- Direção
- Luís Sérgio Person
- Roteiro:
- Luís Sérgio Person
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Brasil
- Duração:
- 107 minutos
Lupas (36)
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São Paulo, a gloriosa selva de cimento e concreto armado, pelos olhares de um cinema à altura.
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Retrato belo e fundido a um objetivo impressionista, praticamente uma adaptação cinematográfica de cada aspecto e elemento da obra de Edvard Munch com resquícios de A Noite de Antonioni no palco paulistano moldados pelos ainda jovens, Walmor e Wilma...
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"Quer um cigarro?" "Não, eu parei de fumar" "Eu também; várias vezes"
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Trajetória do homem moderno que perde o controle de seu próprio futuro em favor de modelos decididos antes mesmo dele nascer pelas engrenagens de uma cidade tão fria quanto pulsante.
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A cidade industrialista como uma grande engrenagem, que engole a todos com sua correria cotidiana, e um eterno ciclo de começos e recomeços simbolizado na montagem de acontecimentos rápidos (amores, dramas e perdas se sucedem, e como ficamos assim?).
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Não é o interessante roteiro, nem mesmo as atuações impecáveis, nem mesmo a exuberante trilha. O que impressiona mesmo é a virtuose narrativa de Person, utilizando de uma sofisticada técnica para criar uma obra, ao mesmo tempo, imersiva e existencialista.
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Um pesadelo! Um circulo vicioso onde não se vive, só se sobrevive com preocupações, angustias, medos e falta de sossego. Retrato dos inúmeros FDP infelizes de nosso país.
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um filme que retrata a vida na cidade e a falta de liberdade do homem. Este filme de Luís Sérgio Person me lembra muito as obras de Fellini; principalmente o final. Acho que não a problema algum em apontar essa obra como a mais importantes do cinema br
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Uma analogia seca sobre o ritmo e as circunstâncias da cidade título, em todos os sentidos, em um filme para estar entre os melhores de qualquer cinematografia de qualquer país.
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Impressionante como certos filmes brasileiros ficam perdidos... tecnicamente muito ruim, o roteiro vale a nota 8.0.
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Mais poderoso e explícito do que maioria sumática Brasileira. Um poema a crítica conurbada, que, mesmo ainda em seu começo, tirava o sono e afeto de muitos.
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O ser humano como máquina, escravo do sistema, programado e alienado, corrompendo sua ética para provar que continua vivo, em meio a SP de corações arrasados, frieza, distanciamento, carência e a esperança cada vez mais escassa de um recomeço feliz.
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Um *#%@ filme do $#%@#*.
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Nunca poderá existir um retrato mais fiel da vida em São Paulo do que esse, seja no cinema ou em qualquer outro meio.
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O filme melhora à medida que SP se desenvolve! O roteiro não é lá essas coisas, mas a montagem eficiente ajuda, assim como o elenco (Eva Wilma em atuação de destaque. Já D. Glória podia não ser boa atriz, mas encarnava papel de vagabunda como ninguém).
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Melhor filme brasileiro de todos os tempos, sem qualquer dúvida.