De certo não é muito grandioso em termos de narrativa mas o conto por si, a qualidade altíssima de texto e as observações de Oscar Wilde sobre a cultura das aparências e o embate entre juventude e envelhecimento fazem qualquer sessão valer muito a pena.
Provavelmente a melhor adaptação pro cinema. Msm sofrendo c/algumas concessões na subversão de algumas falas, e no final redentor, consegue trazer a essência e várias das frases famosas do livro estão presentes, embora s/aprofundar, claro, e apressado. O lance do gato egípcio tb ébem brega. Além disso, é bem interessante como introduz trechos de outras obras de Wilde, poesias, e bem legal a canção criada ao estilo de seus contos como O Rouxinol e a Rosa. G.Sanders está perfeito como Lorde Henry.
A busca da eternidade através do culto a imagem com ares demoníaco, o retrato da alma com o mau e o bom inerente ao ser humano tentando se auto-enganar. Bom, mas um pouco enfadonho.
Boa versão desse conto sensacional. A relação com a imagem, a pintura que representa sua alma é ótima.
Acho que o próprio Gray poderia ser mais fascinante. Até fica interessante seu rosto de pedra, impassível em qualquer situação, mas cabia mais atração.
Adaptação comportada e um tanto moralista do clássico de Wilde. Se tivesse ousado mais, poderia ter tido um resultado mais satisfatório. Apesar dos pesares, é um bom filme.
Mesmo sem conseguir transpor completamente para a tela toda a profundidade da obra de Wilde, o filme é correto. Porém, não há grande destaque nas interpretações ou alguma ideia mais criativa nas cenas. E faltou caracterizar mais um Gray diabólico.