
- Direção
- Roteiro:
- Júlio Bressane
- Gênero:
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 78 minutos
Lupas (21)
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Reflexo de uma sociedade vazia, de uma classe média enfadada, alienada e violenta. A falência moral de um país impregnado pelo cheiro fétido de sangue exalado dos porões da ditadura. É um filme sujo, provocador, fruto de um inconformismo (estético, político, social) que ainda provoca uma gama de sensações dilacerantes no expectador. Julio Bressane estava pronto para lançar um estado absoluto de anarquia e radicalização no Cinema Brasileiro.
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Com enquadramentos belíssimos, Bressane ousa e cria uma narrativa longe do usual, com temas corajosos, em especial olhando para o seu contexto à época do lançamento.
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O filme mais vazio do Cinema Marginal; sem vida, sem energia, resta apenas o caos pelo caos, em sua forma mais insípida possível. Tudo, ao mesmo tempo que se mostra arbitrário, também se apresenta como um enorme vácuo, sobrando apenas uma leitura automática do filme, o que acaba ignorando qualquer paralelo com a conjuntura política do Brasil.
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Provocativo, sujo, violento e irônico, um clássico absoluto do cinema marginal.
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O cinema do Breesane é o caos. Sim o caos intencional com grandes observações e outras grandes tolices que parecem ter saído da cabeça de um adolescente meio precoce. Considero o cinema marginal bom e ruim ao mesmo tempo, fresco e original e tolo também.
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Transgressor, crú,vivo! Bressane intercala varias historistas para montar um cenário de caos e loucura e ao mesmo tempo cheio de criticas e simbolismo. E por fim um ''Oh, que terra boa p'rá se farrear'' tao atual como a 50 anos atras.
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31/07/11 - Um dos clássicos do 'cinema marginal", é um filme que mostra a violência de várias maneiras, com humor sarcástico e irônico, em pleno regime militar.
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O filme é uma salada cultural enorme, vai do musical com músicas tropicalistas ao cinema de Godard, Bressane te perturba e te cutuca até o fim.
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O surrealismo da revolta brasileira.
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O hino debochado dos marginais que transforma a violência doméstica em uma sifônia de ironias. Certamente, um dos melhores do chamado Cinema Marginal.
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A porosidade ao caos numa obra-prima nacional a ponto de explodir.
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Não sou fã desse filme, mas ele tem ótimos momentos e consegue ser bastante superior a outros que tratam de temáticas similares.
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Um Ingmar Bergman tupiniquim??
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Técnica: 10 Arte: 8.0 Ciência: 8.0 Total: 8.66
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A investigação da loucura - ocasionada por sentimentos extremos - levada às últimas consequências; tudo com um toque belíssimo de poesia, o que parece até um paradoxo em meio a tanta violência. A complexidade só torna a obra mais linda ainda. Obra-prima.
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Apenas outra obra insana do chamado "cinema marginal". Talvez desse resultado como peça teatral. De bom, só a trilha sonora, que reflete um pouco o gosto musical da época. Mas isso não conta como fator positivo, pois ela não tem nada a ver com a obra.
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As vezes tedioso, as vezes genial, um filme de boas cenas soltas e sem algum nexo entre elas. A pretensão de Júlio Bressane atrapalha um pouco.
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A mesma história se bifurca e se funde, intercalada a algumas outras histórias fundidas. Grande domínio de Bressane, e belo uso da trilha sonora.
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O caos do cinema marginal,a realidade se mistura a ficção ou vice-versa.Sei lá o que era filme,o que era real !
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Puro cinema marginal. Agressivo, desconstrutivista, estranho. "Oh, que terra boa p'rá se farrear!"