
- Direção
- Florian Henckel von Donnersmarck
- Roteiro:
- Florian Henckel von Donnersmarck
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Alemanha
- Duração:
- 137 minutos
- Prêmios:
- 64° Globo de Ouro - 2007, 79° Oscar - 2007
Lupas (23)
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Uma grande filme sem dúvida, toda a construção desta pequena história dentro de um cenário político e social tantas vezes já retratado no cinema, principalmente de maneira exagerada e estereotipado, aqui tudo é desenvolvido de maneira calma e atmosférica mostrando a frieza de toda a organização stasi, algumas cenas são de roer as unhas pelo clima de sufocamento e tensão crescentes, o seu final se estende além da conta, mas é um pequeno deslize num todo muito positivo.
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Tudo milimetricamente construído (tornando-o até arrastado no começo), mas não menos essencial. O oficial encarregado de vigiar o casal (um escritor e uma atriz), transforma-se pela arte. A denúncia das barbaridades socialistas são feitas, no filme, por palavras, por literatura, mesmo que às escondidas. E o cinema, a sétima arte, nos mostra isso, e nos emociona, como uma canção de Bethoven, como um poema de Brecht. A arte, enfim, vista como a redenção da humanidade. Belíssimo.
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No cinzento Leste Europeu da Guerra Fria, na rigidez dos cumprimentos dos oficiais repressivos da Alemanha Oriental, a arte acaba por ser a única forma de despertar um pouco de empatia nas mais frias das pessoas.
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O ritmo é meio frio e lento,mas a história é ótima e inteligente.Gostei muito.
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São vários alvos: o papel da arte em regimes repressivos, os efeitos de uma ideologia impregnada à força, a transformação de um indivíduo pela sua própria humanidade antes enjaulada e o perigo da manipulação política para fins pessoais. Acerta em todos.
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Homenageia cinema, arte, literatura e acima desses, o bem valer de uma persona integra e com emoções e sentimentos pulsantes. Uma das melhores transformações de personagem.
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Um belíssimo roteiro e direção segura colocam um grande elenco em meio ao caos das aparências e dividindo julgamentos.
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Com ares hitchcockianos do voyeur que se torna íntimo de suas presas, quase que uma Síndrome de Estocolmo inversa, o filme, ao escolher uma narrativa concisa e retraída, acaba se tornando frio, apesar de retratar um período histórico eficientemente.
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uma obra muito bem executada e friamente envolvente. sem apelos. muito realista e minimalista.
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Boa fotografia, trama envolvente e possível, boas atuações. Pode ter faltado para mim aquele 'tchan' que alguns filmes tem, mas, no mais, é ótimo filme.
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31/05/08
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O socialismo e o vício no "Estado-Babá", fatalmente, acabam degenerando em menos liberdade individual e num modelo de governo autoritário, em que os interesses do partido se tornam o fim último. É justamente o que o PT está fazendo com o Brasil.
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Técnica: 9.0 Arte: 8.5 Ciência: 8.5 Nota: 8.66
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chato e mal feito.
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Tudo tem um começo. Talvez se não fosse naquele dia ao cinema, talvez se tivesse visto outra coisa... Mais que um filme, A Vida dos Outros foi uma porta. Uma porta pra cinefilia. Nunca serei grato o bastante por tudo aquilo de bom que ele me proporcionou.
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Uma pena que o filme se detenha mais no policial, e a vida do outro seja vista muito sob esse prisma.
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Não é só um grande filme sobre espionagem ou um retrato político da RDA em fins da Guerra Fria, mas também um baita estudo de personagens, no qual o fascínio do espião pelos espionados se choca com todas as concepções que ele ensinava e praticava.
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Fez e faz a cabeça de quem gosta de cinema. Poucos filmes conseguem contar uma história com tal capricho.
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Espionagem, interessante, muito bem elaborado e melhor executado, com um final surpreendente. Atuação segura e convincente de ULRICH MüHE e também SEBASTIAN KOCK
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Maravilhoso panorama das possibilidades de redenção pelo toque da arte filmado com o talento de esteta de um estreante.