Na cena final no jardim - onde Philipe está sentado no banco, há um poema de Dorothy Frances Gurney escrito no banco. Muitos amantes do jardim têm este poema escrito em seus jardins. Ele diz: "Beijo do sol para perdão. Canção dos pássaros para alegria. Você está mais perto do coração de Deus em um jardim do que em qualquer outro lugar na terra."
Aparentemente se trata de uma crítica às necessidades humanas que por algum motivo Ferreri com sua típica infantilidade acredita mirar na alta sociedade sabe-se lá por qual motivo. Acaba trazendo um trabalho patético sobre um bando de idiotas comilões e trepadores, com uma série de piadinhas infames de flatulência e excremento. Definitivamente uma merda.
Sustenta a sua premissa bestialógica até o seu ato derradeiro, reduzindo homens e mulheres a seus instintos basais. No bizarro das situações mostradas, exprime um profundo desencanto com o mundo.
Marco Ferreri contesta a moral burguesa - bem como nossa sociedade consumista - em um filme cheio de momentos escatológicos e antológicos. Bizarro - no melhor sentido da palavra - e genial na medida certa. Ps. A cena do vaso é de matar.