Um olhar de ternura e um canto de esperança em meio à desumanização produzida pela guerra que faz reacender uma chama por vezes apagada: a da solidariedade. São muitos os momentos lindos, sobretudo na reta final, quando o harpista abraça essa vocação.
A Harpa da Birmânia talvez seja o filme de guerra mais poético e carregado de lirismo que exista, repleto de sequências musicais de encher o coração de dor mas tb de esperança.Talvez seu único senão seja seu ritmo que acabou me desconectando ligeiramente.
13/03/12 -Considerado uma obra-prima do cinema antibélico, "A Harpa da Birmânia" é um filme sensível e impressionante. Ichikawa usa a música e uma fotografia contrastada para mostrar os horrores da guerra e a esperança de uma renovação espiritual.
A Harpa da Birmânia, de Kon Ichikawa, é considerada uma obra-prima do cinema antimilitarista em todos os tempos. Se a guerra é a política por outros meios, como sustentava Clausewitz, ela é uma política da perdição humana.