- Direção
- Claude Chabrol
- Roteiro:
- Claude Chabrol (roteiro), Paul Gégauff (roteiro)
- Gênero:
- Drama, Suspense
- Origem:
- França, Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 100 minutos
Lupas (11)
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Bem interessante, mesmo com o ritmo fraco mantém a atenção no alto. As meninas são intensas, apesar de casca elegante, e a falsidade feminina guarda frieza e pura raiva num segredo silencioso. Maldito Fine aparecendo e deixando a dúvida.
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Vendo e revendo percebo o quão preciso é o filme. Daí a reverenciá-lo são outros 500.
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A burguesia vazia e tediosa é vislumbrada com toques surrealistas (Buñuel?), divagação de conceitos abstratos e transmutação dos corpos. Chabrol era um cineasta com olhar certeiro para os artifícios mais perversos que dominam o âmago das pessoas.
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Talvez para época tenha sido um escândalo, hoje perde força por não chocar ninguém. Ainda sim é um triângulo amoroso tenso que exala sexualidade, mas lotado de sentimentos velados. O homem e seu lado animalesco no amor, na inveja, na convivência.
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Espécie de primo de Persona, coloca duas beldades em uma batalha sentimental em que a vitória é simplesmente uma quimera.
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22/07/11
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Filme perturbador e fascinante.
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Técnica: 10 Lógica artística: 8.5 Lógica científica: 8.0 Nota: 8.83
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Jogo de aparências e obsessões, com toques de Persona e canções originais magníficas, no qual a ambiguidade do título parece elucidar o comportamento desequilibrado e, por vezes, animalesco dos personagens.
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O agudo cinismo transforma este filme numa obra impecável.
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"Um dia é da caça, outro é do caçador". E quando não existir mais esse limite, existirá o filmaço do Chabrol.