- Direção
- Roteiro:
- Woody Allen
- Gênero:
- Origem:
- Duração:
- 84 minutos
Lupas (26)
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É um filme muito universal, extremamente bem atuado e dirigido. Eu continuo achando que a segunda metade da década de 80 e início dos 90 é a melhor fase do Allen com Hannah e suas irmãs, A outra, Crimes e pecados e Maridos e esposas (pouco melhor que o final dos 70, época de seus filmes mais cultuados).
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Este filme utilizou parcialmente elementos da história de Morangos Silvestres de Ingmar Bergman (1957).
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Confesso que geralmente os filmes do Woody Allen abertamente referenciados à Ingmar Bergman costumam me desagradar pelo simples motivo que o diretor acaba se descaracterizando e perdendo sua essência. Não é o caso de A outra, que funciona muito bem tanto por seu texto quanto pelo sonho/realidade de Marion. O olhar nostálgico de Morangos Silvestres funciona muito bem para o filme de Allen.
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Constatações e lembranças duras na meia idade, porém absolutamente reflexivas não só a protagonista como a nós mesmos. E que montagem espetacular.
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O mais bergmaniano dos filmes de Allen, que faz aqui a simbiose perfeita entre os dois cinemas num melancólico conto intimista que não deve nada às obras do mestre sueco a quem paga tributo.
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Não é Hope que está deitada desvelando seus segredos e angústias, mas Marion, que auto-analisa a si e ao mundo. A outra é apenas o reflexo de seus próprios demônios. Catártico.
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Grande filme de Woody Allen que apresenta um estudo de personagem profundo, melancólico e, o mais importante, imensamente humano. Gena Rowlands está espetacular e a cena final de seu monólogo interior é um dos melhores momentos da bela carreira do diretor
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INTERIORES+SETEMBRO+MEMÓRIAS. Mais um estudo de personagem bergmaniano fenomenal. Gena Rowlands maravilhosa como sempre e um dos melhores exemplares de toda a filmografia de Woody Allen.
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Nunca Allen tocou tão forte na ferida. Pelo menos não nas minhas.
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o final é um esplendor
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Definitivamente eu e Allen não temos química....
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28/04/07
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Strawberry fields by Woody Allen.
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O ser humano, egocêntrico e egoísta, no auge de sua crise existencial.
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Allen lindamente emula Bergman, de Persona (na confluência de duas almas femininas) a Morangos Silvestres (no pesadelo que faz o noves fora zero de toda uma vida), e muito habilmente utiliza o fluxo de consciência. Pequeno imenso filme.
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Ao terminar o longa, "[...] senti uma estranha mistura de anseio e esperança. E me pus a pensar se uma recordação seria algo que se tem ou se perdeu". Isto é Allen psicanalítico, voltando a flertar com sua influência bergmaniana, ou seja, genial.
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Técnica: 10 Lógica artística: 9.0 Lógica científica: 8.5 Nota: 9.16
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Allen faz com que dois polos contrastantes entrem em contato, dando ao espectador a noção de que o que nos atrai no outro pode ser muito daquilo que temos dentro de nós mesmos.
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Woody Allen deve ser uma pessoa chata e seu casamento já devia estar na pior quando ele fez esse filme. Mesmo que A Outra seja interessante e competente, se identificar com algo tão pessimista, pesado e reflexivo é um sinal bem preocupante.
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Em uma clara e bastante comovente releitura de Morangos Silvestres, Allen olha com melancolia para os arrependimentos do passado e busca pela redenção em um presente, que embora semi-destruído, ainda lhe permita sonhar com dias melhores. Esperança.