- Direção
- Roteiro:
- François Truffaut, Jean Gruault
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 132 minutos
Lupas (7)
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Penso que o Cinema é irmão do romance. François Truffaut talvez seja o cineasta que melhor representa essa ideia. Neste que é seu filme mais belo e completo, ele buscou o âmago de seus personagens pela comunhão entre a excelência do plano, o vigor do texto, a beleza do espaço, a sensualidade mítica dos corpos, a fluidez de um tempo narrativo suave e melancólico. Tudo para representar o amor, não o amor romantizado, mas o sensorial, que pode ser tão glorioso quanto trágico. Assim é a vida.
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Aí me aparece o Sr Truffaut, ao qual eu "ignorantemente" também confesso preferir muito mais seus roteiros próprios às suas adaptações literárias, com mais umas de suas incursões sobre o amor cheio de um ar cafajeste, safado e melancólico. Além disto talvez seja o melhor filme de Truffaut com a câmera na mão com uma mise-èn-scene delicada e sedutora em que pese obviamente minha maior e eterna admiração mesmo por sua habilidade na caneta ou na máquina de escrever.
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Com seu jeito cafajeste e sensível, Claude cozinha as irmãs em banho-maria, assim como Antoine Doinel, enquanto a vida lhe permite esse malabarismo sentimental. E, de repente, quase uma vida se passou.
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06/12/07
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Amor imcompátivel com os dias atuais, fazem deste um grande filme. FRANÇOIS TRUFFAUT na sua área é imbativel e a prova é esta pequena joia cinematográfica. Sem concessões, conta de forma linear, amores frustados e esperas intermináveis.
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Brilhante filme que possui a sensibilidade e inocência de Truffaut e mesmo assim é absurdamente trágico e melancólico.
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Duas Inglesas e o Amor é aquele estranho amor que surge depois de uma grande amizade; é a análise sincera dos sentimentos confusos, das personalidades conflitantes, da ação do tempo nos relacionamentos. Enfim, um filme bastante especial.