- Direção
- Roteiro:
- François Truffaut, Jean-Louis Richard
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 113 minutos
- Prêmios:
- 17° Festival de Cannes - 1964
Lupas (11)
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Hilário as intempéries do protagonista com a amante, um anti-herói de caráter duvidoso, torci para que terminasse só, por sua antipatia, mas eu não esperava por esse desfecho fantástico, a sutil relação do casal ante a economia de energia elétrica e os interruptores, situações realistas num triângulo amoroso não consensual, Panair do Brasil, pioneira da aviação, atuante no filme, falida e cassada por questões políticas… Eclesiastes 9:18 "...um só pecador destrói muitos bens". Filme maravilhoso.
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É um romance cortante, começa de uma forma singela, com Truffaut criando imagens evocantes, a cena belíssima do protagonista vendo sapatos femininos por um longo corredor após ver a aeromoça tirando seus sapatos no avião, e aos poucos vai se tornando cada vez mais duro e pesado.
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As transições entre a adrenalina e o drama leve são interessantes, mas a montagem, em geral, deixa tudo muito ilógico e até confuso; faltando naturalidade e criando um bloqueio com o público. Isso sem falar do roteiro problemático e insípido.
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Talvez eu não tenha captado a real essência de sua proposta ou talvez o filme simplesmente não dialogue comigo mas não vi muita coisa além de um romance levemente fora do convencional com um texto longe do melhor de Truffaut. Apenas razoável.
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Possivelmente um dos roteiros mais bem escritos e detalhados que já vi em toda a vida, transformando o filme, que é aparentemente simples, numa sucessão de detalhes extremamente convincentes. Tudo perfeito.
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Truffaut cresceu no meu conceito com esse filme. Cinema clássico, parece um romance adaptado, de bom gosto, uma fábula com conteúdo e muito bem filmada. E um final que merece destaque.
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50 anos...e ainda mantém intacto o frescor de sua narrativa. História simples, um amor fadado ao fracasso, que nas mãos de Truffaut de revela um belo filme, charmoso, uma daquelas obras que só a Nouvelle Vague era capaz de produzir.
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29/11/08
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Françoise Dorléac não se tornou um mito, como sua irmã Catherine Deneuve, apenas por ter morrido prematuramente, aos 25 anos, num desastre automobilístico. Belo encontro esse, de Truffaut com Dorléac.
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A última cena é sensacional.
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Truffaut era um monstro em histórias trágicas de amor,notável como fazia essas histórias ainda mais interessantes do que são.Nenhum ângulo é desperdiçado,qualquer ação transborda naturalidade. A cena final de Franca é a excelência completa.