- Direção
- Ingmar Bergman
- Roteiro:
- Ingmar Bergman
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Suécia
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 96 minutos
Lupas (14)
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A opressão e o desalento de um mundo à beira do abismo. O frenesi subconsciente, o desejo que sufoca, a morte que invade a imagem. As palavras nada dizem e o Deus-aranha sorri no final. "O Silêncio" é uma experiência enigmática, impulsiva, sombria. Embalado por uma atuação impecável de Ingrid Thulin.
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Não é apenas o filme que menos gostei da trilogia, mas também do diretor. As grandes atuações de Ingrid Tullin e Gunnel Lindblom é o que o filme tem de melhor. Me impressionei com alguns temas que o Bergman trata e também com o alto teor de erotismo. Achei o filme muito arrastado. Mesmo sendo o mais fraco pra mim, ainda assim é um bom filme.
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Sinceramente Bergman já trabalhou as varias temáticas abordadas( feminino, morte, vazio existencial, relaçoes familiares, etc) de forma muito melhor. Pra mim aqui faltou inspiração e roteiro, deixando um filme longo e cansativo apesar de seus menos de 100 minutos.
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Bergman recusa o minimalismo e a abordagem teatral comum em vários de seus filmes, e parte de uma realização onírica, bem parecida com A Hora do Lobo, criando um belíssimo fluxo de momentos caóticos que fornecem uma imersão bem particular ao sonho. O filme é uma verdadeira jornada entre a desordem e o poético, tanto em seu conteúdo onírico quanto no amargo embate familiar que a história apresenta.
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Apesar de ser um dos longas de Bergman que melhor fala sobre sexo, dos filmes da chamada 'Trilogia do Silêncio' este é o que menos gostei. Por focar numa abordagem menos verborrágica, a doença de Ester (Thulin) se torna muito desgastante a quem assiste. E o conflito entre irmãs poderia ter maiores momentos. Vale ressaltar as respostas que a fotografia traz com o uso de sombras para a dualidade de Ester e Anna (Lindblom), recurso que evoluiria anos mais tarde em Persona (1966).
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Talvez seja um dos filmes mais misteriosos do diretor, a capa do filme é representativa: através das portas, janelas e ambientes que vamos entendendo a fuga, o medo, o incesto, a repressão sexual e ódio presentes naqueles personagens.
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É em O Silêncio que o cineasta esbanja tudo o que havia proposto em sua carreira até então, e é neste filme que o frenesi erótico, a histeria, a sensibilidade, a inocência e "a vida como espetáculo" mostra-se pela primeira vez de forma completa.
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19/06/07
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Guarda suas semelhanças com Persona; o diferencial é a atmosfera surrealista à lá Bunuel e o clima tenso e um tanto macabro, digno de um filme de terror. O melhor da trilogia.
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A tensão que paira sobre as relações femininas genialmente explorada pelo maior diretor de todos os tempos.
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Não é o mais brilhante da trilogia, mas oferece, com sua atmosfera de clausura e angústia, um dolorido retrato do tédio e do escapismo típicos da modernidade, em direção e atuações inesquecíveis.
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Roteiro ininteligível, lentidão e apenas uns poucos diálogos sem sentido ou que nada acrescentam: tudo que torna um filme interessante...
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É impressionante como filmes assim, com poucos diálogos, nos fazem refletir tanto.
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Um dos filmes mais sombrios e intensos da carreira de Bergman.