- Direção
- Nanni Moretti
- Roteiro:
- Nanni Moretti (estória e roteiro), Heidrun Schleef, Linda Ferri
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França, Itália
- Duração:
- 99 minutos
- Prêmios:
- 54° Festival de Cannes - 2001
Lupas (19)
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Excelente de início, divertido e familiar, ótimos detalhes. Impacta bastante na partida do filho - repentino e sentida demais, como é a vida. O choro imediato e o luto são bem mostrados, bem realistas. Depois fica sem-lugar mesmo, alguns momentos artificiais (inclusive o final) como as inúteis sequências do psiquiatra - 100% desnecessárias como a própria profissão.
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belo, pungente, mas desconjuntado.
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Em blockbuster holywoodiano, ter edição exagerada é comum, mas em drama "intimista" europeu é estranho e no mínimo curioso. Mas esse não é o problema aqui, achei o filme um pouco vazio e distante (talvez seja intencional), para uma história de dor profunda. Gostei das partes no consultório do psicanalista.
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A edição possui cortes irregulares. E há também alguns furos de roteiro. Que, são aliviados pelo equilíbrio atingido, ao trazer uma certa leveza e dureza ao mesmo tempo; tal eficiência, consegue arrancar de uma simples história, um ótimo ritmo.
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Só a música By This River já me emociona demais. Um filme simples sim, mas não menos profundo ou doloroso. É gratificante ver uma obra que não têm interesse em reviravoltas ou surpresas, a vida sendo tratada da forma como ela é, silenciosa e amarga.
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De uma rara sensibilidade ao retratar a dor de uma perda inesperada, o processo de luto que se forma e o recomeçar da vida - não em sua plenitude, mas como um primeiro passo. Um singelo panorama dos percalços da vida.
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Gosto de assistir filmes europeus sem aquela visão hollywoodiana. No entanto, O Quarto do Filho poderia ter se aprofundado mais. Destaque para a bela música tema " By This River", de Brian Eno.
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Um filme de conflitos pessoais e arrependimentos, do pai psicólogo que já não consegue mais ser paterno nem profissional devido aos acontecimentos da vida. É duro, mas Moretti consegue aqui criar um ótimo filme.
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Sorrisos rasgados, palavras caladas e lágrimas secas, o tempo perdido jamais poderá ser reposto. O quarto do filho está com as portas fechadas.
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O diretor consegue causar o sentimento certeiro no espectador, a dor da perca de um filho, da perca de um filho na qual não se tem muito contato, contudo a dor é a mesma - o maior problema do filme é o excesso de edição - um bom filme.
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25/08/02
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A perda imprevisível e a cobrança do dever de pai cumprido na educação, no afeto e na relação com o filho, que traz consigo a culpa e o inevitável desejo de recuperar o tempo perdido, ecoando na vida profissional e balançando os alicerces da família.
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Moretti constrói um retrato afetivo dos laços que podem unir pai e filho, levando a uma sensível reflexão sobre esse relacionamento fundamental.
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Bonito, mas não é denso quando a fatalidade acontece, tudo parece ser distante, mas é um bom filme.
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É o típico melodrama "feijão com arroz", de estrutura convencional (apresentação dos personagens-conflito-conclusão). Não há nada de errado aqui; tampouco nada que mereça ser lembrado.
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As sequências são bastantes independentes, parecem um documentário sobre afetividade humana em suas mais variadas situações. Moretti se mostra mais sensível do que nunca no que se refere as relações afetivas tanto num plano emocional quanto "científico"..
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Daqueles lindos filmes que mesclam uma adorável leveza com um drama sensível e emocionante.
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O que acho mais interessante aqui é como o filme contrasta a dor do protagonista pela perda do filho com a dor de seus pacientes sempre insatisfeitos. Talvez os problemas deles sejam "menores", mas todos sofrem e esperam por uma solução seja ela qual fo..