- Direção
- Rainer Werner Fassbinder
- Roteiro:
- Rainer Werner Fassbinder, Pea Fröhlich, Peter Märthesheimer
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Alemanha Ocidental
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 104 minutos
Lupas (14)
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“O Desespero de Veronika Voss” é talvez o mais sombrio e amargo melodrama de Fassbinder sobre o lado obscuro do ser humano. É cruel como poucos. Fassbinder manifesta um profundo desgosto com a alienação e a vulgaridade consumista que assolam a nova/velha Alemanha do pós-guerra. É tudo uma ilusão, uma farsa trágica, mera peça na engrenagem social imutável. Os personagens estão condenados desde o começo, impotentes, dormem na desesperada cama da mentira. É cruel como poucos. Obra-prima.
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A conhecida jornada da atriz que vive dos dias pretéritos de glória e permanece com sua postura impávida é vista aqui sob o preto e branco angustiado de Fassbinder. Para tal papel, uma atriz à altura, cheia de força em cena e com uma perturbadora lourice.
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Filme um tanto mais bem acabado e um tanto menos pungente que outros do diretor. Gosto muito, mas coloco outras obras com temáticas similares na frente.
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Uma evocação muito estilosa da Alemanha dos anos 50 por um cineasta alemão numa película dos anos 80, com um uso de luz e sombras muito misterioso e intrigante. Policialesco muito singular.
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Com a fotografia espetacular e uma direção nada menos que brilhante de Fassbinder, o filme vai crescendo junto com o drama da personagem principal e as relações intrincadas dos demais personagens, o clima e a atmosfera é incrível, que filmaço.
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Muito cinema, muito teatral, uma estética maravilhosa. E a trama não fica por menos, numa releitura da clássica estrela decadente, cheia de mistérios, reviravoltas e personagens legais. Provavelmente a obra prima do Fassbinder.
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O Crepúsculo dos Deuses de Fassbinder.
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19/02/09
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"Luzes e sombras são os segredos do cinema", diz Veronika Voss, e Fassbinder parece dirigir tenso exatamente isso em mente, enquanto sua personagem afunda, e esta não só foi baseada em caso real, mas é um retrato do estado de espírito alemão da época.
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O Crepúsculo dos Semi-deuses.
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Um plágio descarado de Crepúsculo dos Deuses; basta substituir o roteirista decadente por um jornalista esportivo decadente e voilá! Faltou talento e criatividade.
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Para mim, os personagens não ficaram bem delineados, a história é mal contada, enfim o filme, não acrescenta nada à CARREIRA de R.W. FASSBINDER, que fez coisas melhores. Nem a fotografia, que costuma ser de alto nivel, neste filme, é apenas razoável.
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Direção de mestre,fotografia que salta aos olhos e uma historia envolvente.
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É impressionante que este filme tenha sido rodado em apenas 20 e poucos dias. Deslumbrante tecnicamente - além de sua narrativa não menos que soberba -, é um daqueles filmes que parecem à frente do seu tempo.