Bob Rafelson tenta repetir a fórmula de seu filme anterior - o maravilhoso "Cada um Vive Como Quer" -, mas o resultado é uma obra irregular, um pouco distante, sem sintonia entre as partes. Ainda assim tem bons momentos, o elenco é ótimo, o final é impactante. Na média!
O filme mais fraco da carreira de Jack Nicholson - incluindo sua atuação sem inspiração.
O elenco é o único ponto interessante, Bruce Dern e o mito Scatman Crothers (disparado o melhor do filme) são ótimos de ver.
História MUITO sem graça, vários pedaços que não motivam.
O final até surpreende pela tragédia, é repentino, nada indicava a ação.
Os atores principais fazem o que podem, mas não há história para segurar o filme. Acaba sendo uma tentativa pretensiosa de fazer um "filme de arte" e surfar na onda da contra-cultura do começo dos anos 70. Vale pela curiosidade de ver Jack Nicholson e Scatman Crothers atuando juntos antes de "O Iluminado" e conferir um dos poucos registros da beleza angelical de Julia Anne Robinson que acabou morrendo jovem poucos anos depois
O começo é perfeito. O quase testemunho de David(Nicholson) é fantástico e mostra o por quê dele ser um dos deuses do cinema. Infelizmente, o rumo que o filme leva não é o que eu queria, imaginava. A crise com a cegueira nos negócios de Jason(Dern) e a insegurança doentia de Sally(Burstyn) não se apresentam em desabafos de suas inseguranças, diálogos de seus conflitos internos. O longa vai pra um tom policial meio tosco, que ao final culmina numa cena muito forte, mas não muito fluída.