- Direção
- William A. Wellman
- Roteiro:
- Walter Van Tilburg Clark, Lamar Trotti
- Gênero:
- Drama, Faroeste
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 75 minutos
- Prêmios:
- 16° Oscar - 1944
Lupas (19)
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O imbecil coletivo.
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A violência transformada em espetáculo da turba enfurecida. A hipocrisia do convívio social amistoso entre os homens. A boçalidade humana e o poder nas mãos dos medíocres. O que fazer quando a sede de sangue supera toda e qualquer noção de justiça? William A. Wellman realizou um filme de forte carga humanista, um petardo que discute seus temas com muita sobriedade, uma encenação poderosa e eloquente. Uma provocante obra-prima do Cinema.
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Na primeira cena, um cão sai de um beco e cruza o caminho de Gil e Art enquanto eles cavalgam para a cidade. Na última cena, o cão retorna ao beco enquanto eles cavalgam de volta para fora da cidade.
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A Modernidade dos filmes de William A. Wellman é de espantar. Roteiro, técnica, temática fazem que eles nunca pareçam a idade que tem. Grande!
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O gosto humano pela vingança sendo destroçado em pouco mais de uma hora por Wellman.
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Este Consciências Mortas conseguiu algo completamente improvável: mudou a definição que tenho sobre o gênero western. Wellman preza por sentimentos e valores que jamais algum filme de Western ousou tocar: o peso da morte, da consciência e da justiça.
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Um western que não exalta a figura do cowboy-herói, e sim da consciência humana; os tiros são substituídos pela dúvida e, a justiça é mais complexa do que parece.
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Contundente e bem interpretado, mas não é um dos grandes westerns da história de forma alguma!!
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19/12/11-Mostra de maneira humana que as leis devem ser cumpridas de maneira racional, evitando-se a "justiça com as próprias mãos". A cena que Henry Fonda lê a carta que o personagem de Dana Andrews deixa para a esposa revelando a verdade, é inesquecíve
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"First he doesn't talk, but now he talks too much!" FILMAÇO, um épico sobre justiça e moral, e ainda por cima contém a alma cênica e ideológica do clássico western americano, transbordando aqui em estado de combustão.
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Um western que abandona o tom fabuloso e entrega um dos filmes mais cruéis e realistas do gênero.
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Impossível não lembrar de 12 Angry Men, ainda mais com H.Fonda, claro q sem o msm nível de argumentação. Mensagem forte, universal e atemporal. Bem dirigido e bons personagens. Peca por ser não profundar, mto curto, e deixar pontas soltas. Poderia ser OP!
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Quando a justiça é tão cega que enxerga apenas a verdade que quer.
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Direitos humanos e essa eterna intervenção no velhíssimo oeste.
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De um maniqueísmo e moralismo maçantes, é possível prever-se todo o desfecho com até meia-hora de antecedência. A aula de moralismo na cena final completa o festival clichê.
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Uma outra visão do velho oeste, que sempre foi tratado como terra sem lei, mas nunca de uma forma tão dramática, em que as discurções são resovidas com dialogos ao invés de balas.
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Um anti-western, Wellman prega contra a violência justamente no território onde ele sempre se fez presente, o inconfundível velho oeste. Genial. O final, porém, deixa a desejar.
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Grande filme sobre a bárbarie, a maldade e a injustiça que podem causar os homens, ainda mais quando em grupo. A qualidade to texto é impressionante, e no fim ficamos com uma sensação de "quero mais".
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Um faroeste memorável, mas pouco visto