- Direção
- Ki-duk Kim
- Roteiro:
- Ki-duk Kim
- Gênero:
- Romance, Drama
- Origem:
- Japão, Coréia do Sul
- Duração:
- 88 minutos
Lupas (14)
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Consegue ser complexo com silencio, consegue desenvolver um relacionamento profundo sem uma troca de diálogos, consegue ser sensual sem sexo, consegue mostrar o quanto o cinema é imagem e poesia e assim como a vida, muitas vezes difícil de diferenciar de um sonho. Mesmo tendo todas essas qualidades existe um distanciamento por quer sempre a poesia, mas é algo que se volta pro pessoal de cada um, e para mim, incomoda. Me lembrando muito Primavera, Verão, Outono, Inverno... e Primavera.
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Tem um grande mérito em optar pelo gestual e pelo silêncio, que de alguma forma, representa a inércia da mulher continuamente agredida. Me fugiu o sentido figurado das invasões e o que podem representar ou não representam nada mas é no mínimo original.
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Sensitivo. A invisibilidade e imobilidade social sob iniciativas duvidosas dribla qualquer defeito para atingir o êxtase cinematográfico.
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Um dueto poético numa atmosfera de gritos e barulhos. O silêncio como protagonista encara seu maior embate, a sociedade moderna.
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Interessante, mas a intolerância do diretor de manter o filme corrido e também da sensação de o tempo todo haver uma interpretação poética atrapalham um pouco.
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25/03/07
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Kim Ki Duk estrutura bem seus tempos mortos,faz o casal que não diz uma mísera palavra se expressar de modo muito original e tem-se um romance único. Depois que ele descobre como esconder é ainda melhor.Expressão artística notável.
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Ah, a simplicidade... Pena não ser todos que consigam extrair riqueza dela, em contramão à uma fotografia acima da média e uma reviravolta quase satisfatória de gênero em certo período.
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Não suportei, mas essa é uma questão pessoal com a maioria dos filmes altamente contemplativos, com poucos diálogos e lentos.
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A magia do toque, do gesto e do olhar - na vida e na arte. Só ser visível a quem se ama. A materialização do fantasma social. Parte do que há de mais sensorial no Cinema; um dos mais belos romances de todos os tempos.
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Chama silenciosa que arde intensa e toma de assalto nossos corações.
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O epílogo é perfeitamente poético e verdadeiro, e o transcorrer da narrativa, em sua fluidez, tornam o filme uma gema.
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É muita arte!
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Magnífico, Ki-duk Kim faz o silêncio se comunicar.