- Direção
- James Gray
- Roteiro:
- James Gray, Matt Reeves
- Gênero:
- Drama, Policial
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 115 minutos
- Prêmios:
- 53° Festival de Cannes - 2000
Lupas (16)
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É muito decepcionante vermos a combinação de um diretor que sabemos o quão competente é, com um elenco fantástico a sua disposição, e o filme não funcionar. A história já não é envolvente, o acontecimento que gera todos esses problemas é bem anticlimático. Wahlberg chega a irritar muito com o mesmo tom durante todo o filme. Personagens secundários sequer desenvolvidos, caso de Erica(Theron). Ao final, não nos importamos com a gravidade das aquelas ações, porque a obra não tem peso nenhum.
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É um filme cheio de boas ideias e com um elenco absurdo, mas que não emplaca em momento nenhum. Fica um ar de artificialidade que vai sendo forçado pelo drama exagerado (principalmente nos diálogos) e pelas conveniências. Os personagens se tornam mais conceitos rasos e nunca se aprofundam realmente, principalmente a personagem da Charlize Theron. Sobra uma boa parte técnica e alguns momentos interessantes, mas bem inferior do que poderia.
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Cinema clássico, melancólico, pensado na força dos personagens, na autoridade do enredo, no trabalho dos atores, na emoção da imagem. Outro grande acerto de James Gray.
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Mais um bom filme do James Gray. O grande problema é o seu ritmo lento às vezes ser um pouco lento até demais e o roteiro é apenas bom. Mas a direção é ótima e elenco tem ótimas atuações. Mark Wahlberg, Joaquin Phoenix, James Caan, Charlize Theron, Ellen Burstyn e Faye Dunaway todos muito bem. Não é um filmaço mas é bom e vale a pena ser visto. Recomendado.
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James Gray e Phoenix, uma das melhores duplas do cinema, mas o filme é lento e datado
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Drama familiar interessante.
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Um dos spin-offs marginais e não-oficiais do primeiro 'Chefão', num requinte e charme indiscutíveis. Coppola deveria soltar uma nota sobre "The Yards", ela seria o sonho realizado de Gray depois da injusta recepção que o filme obteve em Cannes.
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07/09/01
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O único problema é o roteiro que cria a todo instante sofrimento em cima de sofrimento. Isso incomoda, principalmente pelo fato de que tudo sempre descamba numa tragédia e quase nunca soa convincente e natural. Mas a estética e a direção são irreparáveis.
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"O pior filme" de James Gray, muito bom pra variar.....
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O universo de Gray é permeado pela violência e um certo pessimismo, e ambos se delineiam por uma fotografia de luz e escuridão barrocas. Para além das fraturas físicas, existe uma família com sentimentos sob escombros.
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Realmente lembra em muito Godfather. O ritmo é lento e pode demorar para contagiar, mas assim que o espectador é absorvido por essa narrativa bem arranjada e de fotografia fria... é caminho sem volta. (Desculpa, não resisti.)
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Visceral como todo Gray, as circunstâncias envolvem completamente os personagens e as ações estão sempre à beira do precipício. Em matéria de tensão, só fica atrás de We Own the Night.
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Os primeiros 20 minutos são maravilhosos! Gray faz uso dos elementos da imagem para uma mise en scene perfeccionista e um olhar de dentro pra fora de seus personagens. E esse deve ser o seu menos bom. Melhor diretor americano da sua geração, no minimo.
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Naquela cena do Wahlberg no hosptial, senti o tempo parar.
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O roteiro é bem certinho (inclusive no final decepcionante, porém coerente) e o elenco contribui (pena que Theron tenha uma participação tão apagada e se preste apenas a mostar os seios, como costumava fazer antes do Oscar), mas fica por aí...