- Direção
- Brian De Palma
- Roteiro:
- Lawrence D. Cohen (roteiro), Stephen King (romance)
- Gênero:
- Drama, Suspense, Terror
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 98 minutos
- Prêmios:
- 49° Oscar - 1977, 34° Globo de Ouro - 1977
Lupas (68)
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Fanatismo religioso + repressão sexual + crueldade social americana = Violência absurda.
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Há um confronto peculiar entre o erotismo e os costumes religiosos ao meio de cenas por vezes exageradas, por vezes desesperadas. Piper Laurie avassala em cada aparição e sustenta bem essa premissa. Além disso, os detalhes assombrosos do interior da casa da protagonista, os recortes sangrentos das cenas do baile e a sugestão de um trauma intermitente na cabeça da colega no final consagram a obra com certa primazia. Uma peça crucial na galeria de Brian De Palma.
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O nome da escola Bates High, é uma referência a Norman Bates de "Psicose (1960)". Além disso, o tema do violino de quatro notas de Psycho (1960) é usado continuamente no filme.
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De Palma ainda um pouco cru, mas já mostrando sinais do seu talento, como no jogo de câmeras.
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O filme começa ambientando a escola e a casa de Carrie, para que no último ato a empatia pela protagonista se concretize, e, num surto catártico (dela e nosso), ela mata todo filho da puta do lugar.
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Atmosfera aterradora e cenas memoráveis. Dos baseados em Stephen King, esse e Louca Obsessão são os meus preferidos.
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Não menos ordinário que muitos filmes do gênero que saem por aí, e bem menos tenso do que ele próprio imagina. Há alguns bons momentos, mas a maior lembrança de "Carrie" é de um longa corrido e superestimado.
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Um dos contos mais enigmáticos de King, e um longa que esbanja atuações excelentes porém uma direção convencional. Aqui os holofotes ficam em Piper, com sua interpretação que não há onde pôr defeito.
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ARQUIVO.
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A construção de cenas marcantes, como a do baile, demonstra o grande domínio estético de DePalma, em um espetáculo repleto de referências, com uma maravilhosa trilha sonora e belos momentos imagéticos.
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Do início vagaroso ao clímax rubro, tem seus pés num horror algo estilizado. A prosa de King serviu a De Palma em seus propósitos de referenciação e autoralidade para o gênero. A trilha à Psicose é escandalosamente boa.
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Maravilha de adaptação de King. Prova de que nas mãos de um bom diretor suas histórias podem render filmaços. As atuações de Carrie e sua mãe são fantásticas! isso sim que é o bom terror. Abraços!
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Não fossem a atuação de Sissy Spacek e a mão de De Palma pra criar um pré-climax quase perfeito e utilizar bons simbolismos, o filme seria absolutamente ordinário. O roteiro até tenta fazer uma crítica à alienação religiosa, mas nunca sai da superfície.
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De Palma em seu auge estético faz do livro de King uma obra-prima do horror com um visual interessantíssimo. Ninguém saberia fazer igual.
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Peca pelo início levemente forçado e apressado. Entretanto, De Palma conduziu com maestria a segunda metade, presenteando-nos com a inesquecível cena do baile. O elenco jovem também fez um bom trabalho - destaque para Sissy Spacek no papel da protagonista
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Um filme sobre adolescência, contado maravilhosamente através de um terror ambíguo.
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Clássico e não é por menos. Não esconder em nenhum momento o seu desfecho é o que o torna mais extraordinário.
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Apesar de tecnicamente datado, (hoje em dia é mais cômico que assustador), a critica ao bullyng encaixa perfeitamente com os tempos atuais...
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Atmosfera.
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Uma garota com poderes telecinéticos vítima de bullying. Uma Mãe religiosa ultra repressora. Uma história de Stephen King com direção de Brian De Palma. Definitivamente, isso teria que virar um clássico do terror!