- Direção
- Roteiro:
- Josh Olson (roteiro), John Wagner (graphic novel), Vince Locke (graphic novel)
- Gênero:
- , ,
- Origem:
- ,
- Estreia:
- 16/05/2005
- Duração:
- 96 minutos
- Prêmios:
- 63° Globo de Ouro - 2006, 78° Oscar - 2006, 58° Festival de Cannes - 2005
Lupas (47)
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Consegue criar um clima tenso durante todo o período, o personagem do Viggo Mortensen é muito bem construído. Começo a estudar a filmografia do David Cronenberg e acredito que vai ser um dos meus diretores favoritos.
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A violência é parte fundamental da sociedade americana? Um homem pode ser julgado pelos erros do passado mesmo quando vive um presente de acertos? O que define nossa identidade? Cronenberg explora temas complexos e intrigantes, explorando como poucos as nuances de uma mise en scène clássica. Impressionante!
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Filme que não sabe exatamente se será um drama familiar, um filme de ação profunda ou apenas um bang-bang exagerado. O terceiro ato é particularmente incômodo. De toda forma, a história é envolvente - impossível não se chocar com a cena inicial ou a cena da cafeteria - e direto ao ponto.
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Mergulha numa reflexão profunda sobre os limites da defesa do que é precioso, enquanto expõe a violência como parte intrínseca da sociedade. Viggo Mortensen brilha em sua transformação impressionante, acompanhado por um elenco excepcional. O filme questiona a redenção, a impotência e o descontrole humano diante da natureza e das circunstâncias, deixando-nos a indagação sobre a identidade e a possibilidade de redenção frente a atrocidades passadas.
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Dá para dizer tranquilamente que se trata de um filme muito mais sóbrio de Cronenberg, quando o diretor foge um pouco do seu filme de filme B intencionalmente bizarro e parte para uma incursão sobre o apego do ser humano à uma certa violência cíclica. Bom, mas assim, não me atinge tanto esta temática e talvez por isso minha empolgação com o cinema de Cronenberg se mantenha bastante tímida.
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Uma antítese a glamourização da violência, com uma profunda discussão sobre seus efeitos no ser humano. Cronenberg consegue, em um filme de apenas uma hora e meia, dar substância para uma discussão quase infindável e extremamente necessária.
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Ele brinca com a dúvida: o personagem principal é um homem violento por natureza, ou apenas reagiu em legítima defesa matando criminosos em seu bar? Em se tratando de Cronenberg, a primeira alternativa é a mais tentadora, mas ele resiste a entregar a verdade.Por fim, David Cronenberg cria em "Marcas da VIolência" o caso do homem para quem presente e passado não se comunicam. E demonstra ser um raro cineasta, hoje, a saber filmar cenas de sexo.
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Só a criança pequena não sabe quem são os verdadeiros monstros...
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A premissa é promissora mas o filme não consegue usa-la em sua plenitude, deixando a sensação que poderia ser mais do que realmente foi, um filme corrido e previsível.
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Poderia facilmente ser apenas mais um suspense simplista, mas a densidade do roteiro o leva à ser uma reflexiva obra sobre a violência e as nossas complexas personas. Dualista e envolvente do começo ao fim.
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Com certeza está nas listas de melhores da década passada.Com justiça.Drama,suspense e violência na medida certa,nesse Cronenberg "controlado".Mortensen está ótimo.
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Numa época que se discute sobra adaptações de quadrinhos, essa continua de longe se sobressaindo. É Cronenberg preparando uma cama colorida só pra esconder o monstro por debaixo dos cobertores, sendo esse um dos grandes filmes da década.
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Cicatriz que nunca sara.
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A combinação tédio+violência sempre gerou trabalhos interessantes, então é bom que um cineasta do calibre de Cronenberg passeie por esse caminho e aproveite para acrescentar diversos outros temas ao seu discurso fílmico. O resultado beira a perfeição.
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Até que ponto pode ir um ser humano, até que não possa mais voltar atrás? Até onde vamos para defender o que nos é precioso? Qual é o limite do perdão? O limite da Violência? Cronenberg apavora!
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Cinema puramente físico, intenso. Me lembrou Fuller em alguns momentos.
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Curto e narrativamente convencional, esse é de certa forma seu charme. Nada de monólogos acerca da violência, mas esta em sua crueza e ponto final, o resto sobra para o espectador.
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Não importa o quanto você tente esconder, toda verdade, um dia será revelada.
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Mortensen está excepcional nesse filme muito bem dirigido. Só pela última cena, o cara já merecia alguma premiação.
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Até que tem um argumento decente, mas peca pelo clima fraco de filme de 'Supercine'.