- Direção
- Jean-Luc Godard
- Roteiro:
- Jean-Luc Godard
- Gênero:
- Drama, Comédia, Musical
- Origem:
- França, Itália
- Duração:
- 85 minutos
Lupas (29)
-
Quase uma síntese do espírito da Nouvelle vague, "Uma Mulher é Uma Mulher" é uma farsa movimentada, exagerada, repleta de referências e brincadeiras narrativas. Era Jean-Luc Godard em sua melhor fase. Comédia ou tragédia?
-
Demasiado afetado. Não teria obtido o status que obteve não fosse por Karina.
-
Ao mesmo passo que admiro o interesse de Godard em modificar a estrutura narrativa e trazer algo com frescor tenho uma certa birra pela infantilidade de algumas situações que Godard expõe especialmente esta teimosia com o som, tão comum em seus filmes ( que aqui era até inovador porém não menos irritante). Sobra um filme mais charmoso do que essencialmente bom enquanto sua câmera se mantém sempre estilosa.
-
Godard faz uma musical reinventado, criando um filme com a energia que só ele tem, junto com a parte técnica afiada e a química maravilhosa de Jean-Claude Brialy e Anna Karina. Um olhar importante para a mulher objetificada pelo patriarcado, sexualidade e os "papeis" do homem de da mulher na sociedade. Não sei se é uma comedia ou um tragédia. E quando é Godard, pouco importa.
-
A montagem rápida, os cortes bruscos numa edição que a primeira vista atrapalham por serem fora do padrão que estamos acostumados. Quebra de quarta parede, falas ensaiadas junto com a trilha sonora. Godard nos mostrava sua linguagem numa obra que te cativa com o decorrer do filme, com um belo desenvolvimento na relação de Angela(Karina) com Émile(Brialy). Ser stripper, trair, ter filhos ou não, não são suficientes para desmoronar um casal que sabe conviver. O final é fantástico.
-
As brincadeiras habituais com a narrativa que Godard propõe (e gosto particularmente da sátira escancarada ao modelo dos musicais norte-americanos da época) são o ponto-chave de uma obra que diverte com facilidade. Destaque óbvio para a bela Anna Karina.
-
10/01/09 - De maneira bem-humorada, Godard mostra a liberação sexual dos anos 60 com a narrativa transgressora da Nouvelle Vague, o uso constante da música, onde os atores cantam e dançam a todo momento, torna o filme ainda mais saboroso de se assistir.
-
Uma grande paródia, um Musical às avessas, com muita metalinguagem e a jovialidade dum Godard em começo de carreira. Metáforas sobre relacionamento e uma bela reflexão sobre a posição das mulheres, reforçando sua feminilidade. Foda a canção antirromântica
-
Anna Karina maravilhosa e em estado de graça
-
Guerra dos sexos repleta de ironia que espelha diversas experimentações que a Nouvelle Vague abraçou. Algumas soam gratuitas, outras tantas te desafiam a querer saborear cada vez mais aquele ciclo vicioso de DRs instáveis.
-
Deve ser o melhor filme dele ou quase isso.
-
Comédia ou tragédia, é um dos mais deliciosos filmes do Cinema. A obsessão de Godard pela figura da mulher faz com que sua câmera capte o que parece impossível: a complexidade feminina.
-
Tão aleatoriamente apaixonante, que te dá todo o estímulo necessário para realizar aquelas pequenas loucuras efêmeras e espontâneas, as quais você sempre teve vontade, mas nunca fez por receio de ser incompreendido.
-
Godard não envelheceu bem.
-
"Não sei se é uma comédia ou uma tragédia, de qualquer forma é uma obra-prima"
-
Escolheria Jean-Paul Belmondo. Ou Godard.
-
O início de Godard é uma das coisas mais lindas e emocionantes da história do cinema. Para que história linear, se temos Anna Karina atuando em cenas engraçadas e que funcionam muito bem?
-
O velho problema de linguagem entre o amado e a amada revisitado em instantâneos de pura aleatoriedade. O Godard sessentista em seus passos descalculados, que anarquiza e surpreende.
-
Exercício cineástico extramente irritante e satisfatório ao mesmo tempo.
-
anna karinaa..