Saltar para o conteúdo
Direção
Luchino Visconti
Roteiro:
Luchino Visconti (roteiro), Antonio Pietrangeli (roteiro), Giovanni Verga (romance)
Gênero:
Drama
Origem:
Itália
Estreia:
31/12/1969
Duração:
152 minutos

Lupas (11)

  • Há uma tristeza profunda na imagem. Uma verdade desconcertante. A visão de séculos de opressão pesando sobre homens e mulheres. Uma labuta vazia, sem futuro. O aparato social que escraviza, humilha, faz da indiferença a força motor das relações humanas. A família é o único refúgio, o consolo das tragédias do destino. Um personagem diz: "O mar é amargo". A vida é amarga na selva dos homens, o medo e a desunião prevalecem, a carga que recai sobre os vencidos é de um peso aterrador. Um monumento!

    Zacha Andreas Lima | Em 28 de Novembro de 2023 | NOTA: 9.0
  • Possui uma narração inadequada e onipresente, que basicamente resume o filme por completo. Seu discurso é bastante expositivo e panfletário, sem a menor sutileza ou um desenvolvimento mais apurado. A luta de classes que passam os personagens é exclamada no mais alto tenor, e o filme não vai além disso. Acaba virando apenas um manifesto marxista carente do mínimo de vigor ou expressividade.

    César Barzine | Em 27 de Janeiro de 2021 | NOTA: 5.0
  • Quando o financiamento do filme não deu certo, Visconti foi forçado a vender algumas joias de sua mãe e um dos apartamentos da família em Roma para terminar o filme.

    LUCIANO BAHIA | Em 01 de Outubro de 2020 | NOTA: 8.5
  • A natureza pune, os corpos tremem e os potenciais fascistas gargarejam!

    Daniel Mendes | Em 21 de Maio de 2020 | NOTA: 8.0
  • Nunca concordarei com o discurso de estagnação social de Visconti ainda mais vindo de um pensador marxista. Como filme, é um relato quase documental da miséria do pós-guerra típico do neorrealismo: Tem sua amargura e crítica e demonstra tb nenhuma solução

    Eliezer Lugarini | Em 17 de Abril de 2019 | NOTA: 6.0
  • Reconstituição realista e sem nenhuma dramatização a mais sobre uma vila de pescadores, os problemas e situações são os existem ali. Bom que mostra felicidade. Trabalho muito bom com o povo da ilha. Passa sobre o amadorismo e cria sequências convincentes

    Adriano Augusto dos Santos | Em 12 de Outubro de 2018 | NOTA: 8.0
  • 01/01/11 -Usando atores amadores, locações reais e iluminação natural, características do Neorealismo, Visconti criou um clima tão realista ao filme, que por vezes parece um documentário.

    Eduardo Scutari | Em 06 de Maio de 2017 | NOTA: 8.5
  • No sistema em que vivemos, se você tenta se desvencilhar de exploradores irá ser boicotado pelos imperadores do dinheiro, para muitos simplesmente não dá pra ser feliz. Visconti realizou essa obra em 1948, mas infelizmente continua atual.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 12 de Fevereiro de 2017 | NOTA: 8.0
  • O filme contém, mais do que os demais filmes em análise, uma mensagem ideológica: não há saída para aqueles que almejam por si só enfrentar a ordem capitalista e os constrangimentos do mercado.

    Edward Jagger DeLarge | Em 06 de Agosto de 2013 | NOTA: 8.0
  • Com a familiar poesia subliminar de Visconti, um filme que abrange diversos temas e os desenvolve e os conclui de forma magistral, extraindo seu poder principalmente dai (E da força de sua tribuna, devido a grande denúncia que é).

    Douglas R. de Oliveira | Em 02 de Dezembro de 2012 | NOTA: 9.0
  • Com roteiro bem simples, o filme retrata adequadamente a "exploração da miséria" e as mazelas que se originam dela, mas fica nisso, sem apresentar soluções ou alguma novidade, talvez para o espectador entender a Revolução Francesa, ou qualquer outra.

    Gilberto C. Mesquita | Em 08 de Fevereiro de 2012 | NOTA: 5.5