- Direção
- Luchino Visconti
- Roteiro:
- Luchino Visconti (roteiro), Nicola Badalucco (roteiro), Thomas Mann (I) (romance)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França, Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 130 minutos
- Prêmios:
- 24° Festival de Cannes - 1971, 44° Oscar - 1972
Lupas (24)
-
A música é uma epifania de sombras e lamento. As imagens parecem manifestar a essência da morte, a aflição arrebatadora da arte. O homem busca atingir a beleza e o sublime, encontra fantasmas e melancolia. Pode a decadência ser póetica? Terrível é a vivência dos olhares, sentidos e impossibilidades. Uma obra sem igual no Cinema.
-
Imagética melancólica submersa em olhar estarrecedor sobre a obsessão transformada em arte. Enfadonho e singular, na mesma proporção. Fotografia monumental!
-
Gustav é o estrangeiro que, em uma viagem, se adentra em um novo mundo não constituído por um espaço, mas por um indivíduo. A contemplação da beleza para o espectador se encontra no próprio ato da beleza ser contemplada; forma-se, assim, uma relação circular entre público e obra. Visconti realiza um ode ao superficial, ao belo pelo belo. Há a paixão pela infinitude do efêmero, pela busca de acolher aquilo que não é seu e de amar o que é desconhecido.
-
Há um embate interessante sobre o velho x novo, da juventude x finitude da vida e entre o que belo artisticamente e a ruína moral do personagem principal. Talvez seja o conceito mais amplo explorado nos filmes de Visconti
-
Tadzio é a doce juventude, inalcançável para aqueles que já passaram por ela. Belíssimo.
-
São temas instigantes embebidos em uma roupagem imageticamente belíssima. É um personagem principal profundo e bem desenvolvido. E tudo isso fica diluído em duração excessiva e em um ritmo um tanto manco.
-
A cena final na praia é linda demais! Infelizmente, não podemos ser jovens duas vezes.
-
Um dos filmes mais belos e profundos a que eu já tive o prazer de assistir.
-
28/02/2017
-
Uma obra que aborda perfeição e imperfeição, seja na arte ou na vida. Sua paixão obsessiva pelo jovem garoto representa a possibilidade talvez de encontrar a essa perfeição que ele sempre buscou incessantemente em sua arte.
-
A crítica do Lazo é brilhante e quase que definitiva, mas nem com O Leopardo e nem com esse Visconti conseguiu me conquistar por completo. Muito bonita a sinfonia do Mahler.
-
Contém, talvez, a mais bela imagem já filmada.
-
Se existe uma obra que podemos chamar de Belo, essa obra se chama Morte em Veneza!
-
16/12/06
-
Dissecação da Beleza.
-
Poucas vezes assisti a um filme em que a força da imagem se realiza plenamente, transmitindo todas as emoções e conflitos existenciais por que passa o protagonista (atuação soberba de Bogarde).
-
Um soco de Visconti, pode parecer apenas um rascunho sobre algo já visto, mas que é excelente isso sem dúvida é.
-
Perfeição que leva à destruição.
-
O fato de não acontecer nada faz parte do argumento, e sem dúvidas é bem dirigido e com boa fotografia. Mas sinceramente, é preciso muita identificação com o público para a história vingar, coisa que faltou comigo...
-
O filme é lento, porém eleva o patamar artístico de uma obra cinematográfica. Sua fotografia, figurino e atuações impecáveis são dignas de um mestre detalhista.