- Direção
- Robert Wise
- Roteiro:
- Nelson Gidding (roteiro), Shirley Jackson (romance)
- Gênero:
- Terror, Drama, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos, Reino Unido
- Duração:
- 112 minutos
- Prêmios:
- 21° Globo de Ouro - 1964
Lupas (16)
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A cada filme que vejo do Robert Wise fico impressionado com a sua versatilidade, mesmo vendo pouquíssimos filmes dele. Pode não ser dos filmes mais assustadores, mas a atmosfera criada é ótima. E isso se dá tanto pela ótima direção de Wise junto com a direção de arte que é muito boa. Julie Harris está muito bem. O roteiro é bom. Em alguns momentos, especialmente no meio o filme fica um pouco cansativo. Dos melhores filmes de casa mal assombrada que eu já vi.
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Funciona como um competente e irresistível exercício de terror psicológico. Também conquista pontos quando se envereda pelo desconhecido, o não palpável, o mistério que nasce do embate entre luzes e sombras. A mise-en-scène é impressionante.
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É difícil adaptar a obra de Shirley Jackson, mas Robert Wise o fez de forma bem fiel. Poderia ser melhor caso tivesse sido ainda mais literal ao livro. As pequenas mudanças que foram feitas, como no caso do doutor e de Nell, não caíram bem. Ademais, a parte da obra mais difícil de adaptar é o final. Neste, o filme entregou aquém do esperado, anulando ou suprimindo o twist trazido pelo livro. Ainda assim, mantém a narrativa principal, uma linha tênue entre o sobrenatural e a sandice.
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Wise mostra mais uma vez sua capacidade de pioneirismo, criando um filme de casa assombrada de um jeito original e influente. As batalhas entre o psicológico e o sobrenatural são bem interessantes em uma casa que exala atração e medo na mesma proporção.
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Tem seu charme e a casa é o melhor personagem do filme. Mas os anos não lhe fizeram bem...
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A construção dúbia, que trilha os caminhos da loucura conspiratória individual e também da tradicional estrutura de "casa assombrada", funciona bem. Além disso, a elaboração cênica utilizada para sedimentar a tensão do ambiente permanece forte ainda hoje.
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Direção de Arte, fotografia e cenários são deslumbrantes, todavia não me conectei minimamente com seus personagens e muito menos seus dilemas bem como , em momento algum senti algum tipo de pavor genuíno na exibição.
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Especialmente encenado,constrói uma atmosfera de sobrenatural realista onde o medo nasce do desconhecido e tudo pode ser apenas impressão...ou não...certos lugares são estranhos de verdade. Cabia uns vultos naquelas sobras.Faria todo sentido.
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16/08/14
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Continua sendo um filme de terror atmosférico e interessante, utilizando-se da sugestão e de ângulos desconcertantes para criar um ambiente opressivo e assustador. Os excesso de monólogos de Eleanor cansam um pouco, além do fato do filme não ter envelhecido muito bem. De qualquer forma é superior a pretensiosa refilmagem lançada quase 40 anos depois, A Casa Amladiçoada (1999), de Jan de Bont.
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Chato pra caralho, mas melhora um pouco na prorrogação.
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Tem uma curiosa busca por influências e um exercício de ambiguidade, na dúvida entre tudo ser real ou uma conspiração contra a protagonista, mas envelheceu mal, com desenvolvimento rasteiro, uma frágil construção de atmosfera e um recuo num certo limite.
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Chega um momento que você deixa de ter medo da casa e passar a temer os personagens que lá estão. A loucura é muito mais forte que a maldição.
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Não o assista à noite...
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Uma excelente obra de cunho psicológico. É possível notar os avanços (dada a época) e a harmonia do elenco. Julie Harris consegue trazer à "realidade" uma personagem problemática, esquiva e obscuramente profunda. Concordo com cada desfecho da trama.
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Boas cenas e sequências, perdidas no roteiro canhestro e nos diálogos explicativos enfadonhos.