- Direção
- Roteiro:
- Alan Parker (roteiro)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 128 minutos
- Prêmios:
- 46° Globo de Ouro - 1989, 61° Oscar - 1989
Lupas (23)
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O nome "Mississippi Burning" era o nome do caso real do FBI que foi abreviado MIBURN. O filme não menciona que os homens da Marinha que revistaram o pântano encontraram os corpos de mais oito vítimas de assassinato.
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Importante retrato da segregação racial americana nos anos 60. Se alguns pormenores no tratamento entre brancosxpretos felizmente a sociedade tratou de eliminar, o ódio que move alguns grupos extremos perdurará, talvez eternamente. O filme é bem conduzido fugindo de maniqueísmos e exageros, portanto um relato válido.
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Não consigo me lembrar de um policial mais social do q esse! Apesar de algumas forçações, clichês, e aquele papinho do herói branco, da democracia americana, e etc, é bem dirigido e trata a questão com mta sensibilidade e crueza. E o puta elenco arrebenta
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Emblemático e afiado desde a abertura, foge do maniqueísmo e tem como defeito ainda se manter atual. A discussão de seu tema continua pegando fogo em ambos os sentidos.
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Elenco postiço num filme maniqueísta, mas de proporções dramáticas reais e inegavelmente realistas, regularmente debatidas rumo a conclusões apressadas demais. Também é o filme e a dor que 'Selma' tentou superar, em 2014. Tentou.
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ARQUIVO.
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Investigação bem conduzida até o final, com Gene Hackman brilhando (difícil não prestar atenção em cada palavra que sai de seu personagem carismático e malandro). E alterna muito bem entre cenas de tensão e diálogos que fazem com que a trama evolua.
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Cai em alguns clichês de filmes do gênero, mas a atmosfera de investigação é sensacional, assim como o roteiro é incômodo por abordar os atos da KKK e o preconceito do povo de Mississipi. O ponto alto do filme é a parceria entre Hackman e Dafoe!
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Os Estados Unidos estarão eternamente em dívida com a comunidade negra e o maior acerto da obra se dá exatamente pelo fato de em momento algum a produção se vender por discursos patriotas baratos. Fora isso, ainda temos um excelente suspense policial.
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Não é uma grande filme investigativo, nem um grande drama, o maior mérito de Parker é a ambientação formidável, as diversas sensações que pairam pelo ar daquela cidadezinha em conflito. E Rupert Anderson é um excelente personagem, que tem Hackman a altura
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Filmes sobre o KKK me incomodam demais... Muito reflexivo e muito atual, hoje a KKK se transveste de preconceitos contra afro-descendentes, homoafetivos, pobres.... Um excelente e competente filme...
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Hackman e Defoe incríveis em um roteiro que até hoje dá um nó na mente o no estômago, infelizmente.
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O embate na barbearia entre os personagens de Hackman e Dourif é simplesmente memorável.
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Difícil filme de se ver, principalmente por que apenas usa todo esse acontecimento em Mississipi como cenário, é um thriller talvez sem tanta a força que demonstra mas Parker conduz lindamente o filme e deixa espaço para um pouco de tudo que ja sabemos.
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Técnica: 9.5 Arte: 9.0 Ciência: 9.0 Nota: 9.16
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O filme tem uma pequena barriga na transição do 2º para o 3º ato mas, num todo, é uma ótima obra, que Gene Hackman carrega nas costas, com Willem Dafoe também muito bem.
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O racismo é um fenômeno irracional, de maneira que filmes de boa vontade, como este, por mais que se oponham a ele, acabam errando o alvo: é perfeitamente possível torcer contra os vilões racistas e permanecer preconceituoso.
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Filme policial dos bons, direto, sem frescura, mesmo abordando um tema extremamente delicado. A meia hora final, em especial, é ótima, e Gene Hackman é o cara!
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Filme repleto de dilemas, que fazem a humanidade se envergonharem por certos pontos de vista.
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Às vezes maniqueísta e com uma montagem confusa, mas no geral um bom trabalho sobre preconceito, com ótimas atuações...