Um filme delicioso, convidativo, apaixonante. Harmonia maravilhosa entre imagem e palavra. O calor sensorial da câmera transpira pela tela. Funciona como uma grande brincadeira sobre a efemeridade dos sentimentos e a displicência dos amores. Também uma bela prova de que Eric Rohmer manteve o vigor de seu Cinema intocado ao longo dos anos.
O melhor da tetralogia até agora. Ótimas atuações e também muito bem dirigido. Que fotografia belíssima. Roteiro muito bom com diálogos maravilhosos. Filmaço.
Rohmer novamente explora o terreno das incertezas no amor, abusando dos envolvimentos intrincados entre os personagens, assim como fez nos dois primeiros filmes da tetralogia de que esse também faz parte.
Traduzir o verão sob a perspectiva de um rapaz que se vê envolvido com três garotas enquanto tenta compôr uma balada de marinheiro é coisa de gênio. Um bom exemplo de como usar a juventude como metáfora para o verão e ainda fazer um bom filme.
O frescor e a naturalidade dos diálogos de um Rohmer septagenário, o deslumbramento da costa francesa e um Melvil Poupaud jovem e talentoso fazem deste filme um programão.