- Direção
- Anselmo Duarte
- Roteiro:
- Anselmo Duarte, Dias Gomes
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Brasil, Portugal
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 98 minutos
- Prêmios:
- 15° Festival de Cannes - 1962, 35° Oscar - 1963
Lupas (28)
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É extremamente gratificante assistir a um filme nacional dos anos 1960 que se sustenta sobre um roteiro bem elaborado, uma direção meticulosa e todos os demais elementos que compõem uma decente obra cinematográfica. Seu reconhecimento ao longo das décadas é mais do que merecido. Que assim perdure.
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Um Bergman à brasileira, sem dever nada pros filmes do mestre sueco.
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Leonardo Villar em atuação magistral. História forte, final poderoso. E como Glória Menezes era linda!
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Excelente atuação de Leonardo Villar, direção maravilhosa de Anselmo Duarte, roteiro praticamente perfeito por conseguir tratar todos os temas de uma forma impecável, e uma parte técnica excelente fazem de O Pagador de Promessas uma obra-prima. Um dos melhores filmes brasileiros já feitos.
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Trabalha ridiculamente bem cada um dos grandes temas da peça original (sincretismo, o poder da igreja e a fé do homem comum...). Classudo demais em seus grandes momentos e com um equilíbrio impressionante durante a trama toda. Colossal.
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Um simples, porém edificante conto da fé distorcida pelo poder, pelo espetáculo. Nenhuma caminhada de léguas se equipara a jornada de evolução da humanidade em alguns degraus de frente para a Igreja de Santa Bárbara/Iansã.
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Já seria imponente só por ser um excelente compêndio do nosso caldeirão cultural religioso. Mas vai além, é o texto primoroso, os planos de beleza e intensidade, a maravilhosa atuação de Leonardo Villar. Glauber estava errado em seu dissabor pelo filme.
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Como um caipira ingênuo quase provocou uma revolução...
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Da abertura ao fantástico plano final, O Pagador de Promessas é um verdadeiro monumento do cinema tupiniquim. Além de engajante (é impossível não torcer pro Zé do Burro), é universal, provocante e, principalmente, atual. Obra de força e beleza ímpares.
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O protagonista simpático conquista o público junto com a história simples, mas bem contada e atual. Assuntos relevantes como intolerância religiosa e sensacionalismo da mídia são abordados sem dramatização e até mesmo bem humorado. Destaque para o final.
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A discussão levantada não perde a atualidade e surpreende os caminhos que a intolerância pode tomar. Algum exagero no ato final desequilibra um pouco a proposta, mas ainda é um enredo de força enorme.
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É absurda a quantidade de reflexões diferentes que podem ser extraídas, onde ninguém passa incólume. A religião, a política, o jornalismo, a sociedade e até o pagador de promessas é parte dessa tragédia greco-brasileira em seu perfeito retrato nacional.
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Um monumento do cinema nacional. Tantos temas instigantes e reflexivos até nos dias atuais, em um pequeno lugar na Bahia um universo de discussões se mostra à tela, a cena final é linda e histórica.
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Mostra a igreja católica do jeitinho que ela é. Uma verdadeira obra-prima
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Cena final simples e poderosa, o restante do filme é bom tbm.
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Grandes personagens, bem brasileiros, orgânicos. Uma discussão bem interessante sobre fé. Dias Gomes muitíssimo bem representado cinema. E além de tudo, divertido. Mise-en-scene forte.
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Técnica: 9.5 Arte: 9.0 Ciência: 9.0 Nota; 9.16
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Sincretismo religioso, imprensa sensacionalista, exploração dos inocentes miseráveis, persistência apesar das dificuldades, aproveitadores, prostitutas, cachaça, capoeira, em suma, um belíssimo retrato da nossa cultura.
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Um filme corajoso e marcante.
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Daqueles filmes que deviam ser obrigatórios, com um retrato feroz de uma cidade nordestina naquela época, a partir do caso de Zé do Burro (o maravilhoso Leonardo Villar) e da intolerância do padre Ovalo, que se prende aos dogmas. O elenco é sensacional.