Bom como qualquer um de Lumet, diretor adulto e sério, sempre fazia boas histórias.
Mas é um dos mais apagados de Paul Newman.
As sequências de tribunal são empolgantes demais no cinema, mesmo mostrando a safadeza e falta de justiça desses ambientes.
Um belissímo filme de tribunal, especialidade de Sidney Lumet.
O diretor entrega mais um filme fascinante e gostoso de assistir, o cinema de Lumet é maravilhoso.
Newman, Warden e Mason estão excelentes, Lindsay Crouse tem pouco tempo de cena, porém brilha...poderia ter uma indicação como coadjuvante.
O grande espetáculo fica a cargo do elenco, Newman principalmente, monstruoso em todos os momentos. No fim, não resta grandes momentos para lembrar, mas num todo, um filme bastante lúcido, como cinema, normal vindo de Lumet.
A resolução é um tanto inconsistente, mas a saga do advogado no fundo do poço em busca de justiça não deixa de ser bastante envolvente e dramaticamente rica, com Newman destruindo em cena e Mason hiper-elegantemente fazendo seu contra-ponto.
É esquemático - como qualquer roteiro de Mamet - e as cenas no tribunal são forçosamente tendenciosas e absurdas, mas consegue prender a atenção na maior parte do tempo.
Apesar de ser um filme de tribunal, a trama beira ao dramalhão, cheio de clichês. Mesmo tendo algumas boas ideias, o roteiro é inconsistente e incoerente, apresentando uma solução final fácil para uma questão que se tornou imensamente difícil.