
- Direção
- Jean Cocteau, René Clément
- Roteiro:
- Jean Cocteau (argumento, diálogos e roteiro), Jeanne-Marie Leprince de Beaumont (argumento)
- Gênero:
- Drama, Fantasia
- Origem:
- França, Luxemburgo
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 96 minutos
- Prêmios:
- 1° Festival de Cannes - 1946
Lupas (14)
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Bonitinho mas envelhecido.
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O desenvolvimento da estória, principalmente no início, é bem irregular, beirando à uma falta de naturalidade irritante. O roteiro carece de conteúdo, o final é ruim, e a direção teatral (apesar do tímido surrealismo) contribuem com a antipatia nesta obra
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Apesar de belas cenas criadas por Cocteau e de sua importância na história do cinema francês, toda baboseira melosa da metade final já conhecida por todos o impede ser um bom filme.
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A Bela, dona de uma beleza pura, sem vaidade, e a Fera como um simbolismo poderoso ao masculino. Fábula infantil mas de conteúdo adulto, ao discutir gênero e beleza. Mise-en-scene estilosíssima, teatral, onírica, de belos cenários e construção da Fera.
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Simplesmente encantador! A construção romântica do filme possui um lirismo de encher os olhos. Algo contido desde o mais simplório dos olhares até o mais belo dos diálogos. Pura poesia cinematográfica!
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Cocteau demonstra aqui um talento para cinematografia surpreendente, tanto pela fotografia, efeitos, cenários, direção de arte e figurino.O que me decepcionou um bocado foi exatamente onde Cocteau era gênio, no uso das palavras das metáforas e simbologias
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A imaginação e o esforço de Cocteau passam a barreira do possível, pena o desenvolvimento dos personagens deixar tanto a desejar.
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O processo de mistificação da Fera é o processo de destilação de sua figura lendária. Entre outras inteligentes decisões de Clément e Cocteau, o filme é a melhor adaptação do clássico conto, de imponente atmosfera renascentista. FILMAÇO.
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Junto a Buñuel e outros nomes menos reconhecidos como Man Ray ou Germaine Dulac, Cocteau foi dos grandes precursores do surrealismo no cinema. A Bela e a Fera é sua obra-prima, síntese do seu estilo marcante e delicado que rompeu normas estéticas vingen..
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24/01/09
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Cocteau usando seu experimentalismo para criar uma versão surreal e sombria do conto. Especialmente incomodo o final, em que a transformação é menos uma volta à essência do que a usurpação da condição do outro.
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Reverenciemos a beleza. Vamos nos curvar ante à tamanha demonstração de lirismo,sensibilidade e paixão pura.
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Estética a frente de seu tempo. Cocteau é poesia.
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Belíssima direção de arte e uso virtuoso de imagens ao reverso.