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Diabo, Provavelmente, O

(Diable Probablement, Le, 1977)
8,2
Média
86 votos
?
Sua nota
Direção
Roteiro:
Robert Bresson
Gênero:
Origem:
Duração:
95 minutos

Lupas (11)

  • O que mais impressiona neste penúltimo filme de Bresson é o quanto ele é pessimista. As utopias morreram, a revolução foi um sonho ruim, as ideologias do Maio de 68 convergiram para o abismo, o capitalismo estéril caminha solenemente para esgotar o mundo. O discurso é um grito desprovido de sentido, o aparato social é desespero, o vazio existencial chegou ao insuportável. Nada mais contemporâneo que esse mal-estar geral das coisas. Bresson tinha um olhar aguçado para as nossas mazelas de sempre.

    Zacha Andreas Lima | Em 03 de Fevereiro de 2024 | NOTA: 9.0
  • Sou mais um daqueles que tem uma dificuldade tremenda com o cinema de Bresson e mesmo neste exemplar que comparado à sua carreira se destaca por excesso de diálogos e personagens, ainda sim minha mente ficou avoada por todo filme confessando aqui meu desejo para que o suicídio ocorresse de uma vez por todas.

    Eliezer Lugarini | Em 07 de Maio de 2023 | NOTA: 5.5
  • Não sou fã do andamento dos filmes de Bresson, mas neste temos um belo retrato da deprimida geração pós-hippie que se encontra nas garras dos diabos modernos.

    Pablo Hafez | Em 17 de Abril de 2020 | NOTA: 7.5
  • O diálogo com o psicanalista e a cena do ônibus marcam o filme.

    Guilherme Krema | Em 20 de Outubro de 2017 | NOTA: 8.0
  • Acho que meu preferido do diretor tlvz continue sendo Um Condenado a Marte Escapou. Os melhores momentos estão em Mouchete e no Diário de um Pároco de Aldeia. Aqui sua temática mais interessante, não me restam dúvidas quanto a isso...

    Daniel Mendes | Em 24 de Agosto de 2016 | NOTA: 8.0
  • Tenho restricões à estética do Bresson, não só qnto ao minimalismo mas tb à construcão do seu discurso. Interessante olhar a obra como um retrato da desilucão da juventude francesa pós Maio de 68. Argumentalmente chato. E que mania chata de filmar os pés.

    Josiel Oliveira | Em 06 de Abril de 2016 | NOTA: 7.0
  • 26/04/13

    Eduardo Scutari | Em 17 de Março de 2014 | NOTA: 8.5
  • Os atores são tão ruins que parece que estão chapados; temas complexos são tratados de uma forma ligeira e superficial, quase constrangedora.

    Lucas Delon | Em 20 de Novembro de 2013 | NOTA: 1.0
  • A temática é insuportável - molecada reclamando das complicações do mundo, criticando humanidade não dá! Mistura dedos de ativismo com esse catastrofismo retardado. Lógico que o final de uma ameba dessas só poderia ser assim. Difícil chegar no fim, mesmo engajando na atenção não dá pra segurar. A cabeça viaja.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 22 de Janeiro de 2012 | NOTA: 5.0
  • Eu vejo os problemas do mundo. Poderia resolvê-los, se quisesse. Mas, prefiro continuar com minha vida burguesa vazia, niilista, sem perspectivas ou emoções. Afinal, a sociedade me dá tudo que preciso. Tudo é tão atraente. Então, vamos brindar ao Diabo?

    Vinícius de Castro | Em 26 de Agosto de 2011 | NOTA: 8.0
  • As dores dos dejetos humanos emaranhados em uma sociedade que vaga pelo vazio, definhando-se, com suas convulsões, em um ensopado de vômito existencial. Uma visita ao abismo, na melhor das hipóteses.

    Dr. Soup | Em 05 de Março de 2011 | NOTA: 10.0