- Direção
- Jean-Pierre Melville
- Roteiro:
- Joan McLeod (romance), Jean-Pierre Melville (escritor), Georges Pellegrin (escritor)
- Gênero:
- Drama, Suspense
- Origem:
- França, Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 105 minutos
Lupas (25)
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Um filme do movimento. Mas um movimento lento, contemplativo, orquestrado, orgânico. Um compasso hipnótico, arranjo limpo, minimalista. É um movimento da solidão. Uma ação do silêncio, de gestos e olhares. Ação do homem. Reação dos homens. É o movimento da encenação, do tempo da imagem, da precisão do plano. Um charme que envelhece como vinho. Fica mais interessante a cada revisão.
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Não trata-se apenas de um filme chique ou coisa no tipo. Trata-se de um filme que mostra o quanto pode ser primoroso o trabalho de mise-en-scène em desenvolver o seu personagem. Como um bom noir, a atmosfera e o visual é mais importante que os diálogos. Destaque também para a contida e competente atuação de Alain Delon.
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Apresenta com bastante harmonia um equilíbrio entre o estilo e a sutileza, onde a elegância e o visual cinzento se encaixam perfeitamente.
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“Não há solidão maior que a de um samurai. A não ser talvez aquela de um tigre na selva. Talvez…” Nunca uma frase fez tanto sentido ao iniciar um filme, onde o código bushido será levado até mesmo ao extremo com o harakiri, em uma belíssima reflexão sobre solidão, lealdade, código de honra e traição, tudo isso executado com uma classe quase irreal de Melville e Delon.
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Estética impecável. Como os amigos disseram, um dos filmes mais estilosos já vistos.
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Todo estiloso e meticuloso ( como seu protagonista ). Alain Delon esbanja mistério como seu olhar extremamente expressivo.
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04/04/09 -Com excelente roteiro com poucos diálogos, uma trilha-sonora de jazz e fotografia soberba o filme ainda conta com a grande e carismática atuação de Alain Delon que dá ao personagem todo o charme e realismo.
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Esbanja estilo num gênero que por si só é altamente estiloso mas o que o diferencia,além de um trabalho de câmera magnífico é sem dúvida o silêncio que toma conta da sessão e concede ao filme uma aura fria, soturna e bastante impessoal .
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A parte inicial é excelente, mas após o trecho da delegacia o filme não consegue manter o alto nível. Mesmo assim, temos o carisma de Delon e um Melville estiloso nessa obra extremamente influente.
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Há um fragrância descomunal que paira pelo filme e te deixa capturado. A elegância dos planos, da introdução de cenas e personagens formam um filme de puro estilo e capricho. E ainda tem o charme de Alain Delon.
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Está pra nascer algum filme mais estiloso.
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Forma e conteúdo exageradamente fleumáticos, deixando os 100 minutos cada vez mais aborrecidos. Nem sempre a lentidão e o silêncio resultam em bons filmes.
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Filmaço
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Um filme frio e estiloso sobre um assassino frio e estiloso (e lindo).
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Até é esteticamente interessante, mas ao comparar com um autêntico Samuel Fuller fica no chinelo em todos os sentidos. Bom pra paga-pau de francês.
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Alain Delon cria um personagem icônico e Jean-Pierre Melville uma atmosfera hipnotizante para sua obra. E pensar que até pouco tempo atrás não tinha conhecimento desse filme.
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Toda a narrativa é contada através de ações. Não ações no sentido hollywoodiano do termo, mas ações simples, cotidianas, como aquelas contidas na inesquecível seqüência de apresentação do personagem.
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Como você se comporta? Entre sangue-frio, calafrio, suor e frio.
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Atraente e bem realizado.
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Extremamente seco, com boa fluidez e uma boa dose de imparcialidade para manter o tom. Em resumo: Um ótimo e charmoso noir, que usa de bons elementos para se tornar influenciável.