- Direção
- Nelson Pereira dos Santos
- Roteiro:
- Nelson Pereira dos Santos (roteiro), Graciliano Ramos (romance)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Brasil
- Duração:
- 103 minutos
- Prêmios:
- 17° Festival de Cannes - 1964
Lupas (34)
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Uma história excelente. Se você conseguir ficar acordado.
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É raro um filme que adapta um livro conservando muitas de suas intenções e qualidades, ajustando-as para o mundo do cinema. As marcas de Graciliano Ramos estão presentes na película: a sequidão da paisagem e dos personagens é a principal delas.
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Que lindo e que triste, muito bom o filme, um retrato sofrido e uma adaptação maravilhosa...
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Nelson consegue captar a secura daquela que considero a maior obra da literatura brasileira e, apesar de não contar com uma sofisticação visual e as atuações não serem dignas de nota, constrói um grande estudo da condição humana. Obrigatório.
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não vi grande coisa
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Adaptação perfeita, e ainda dizem que o cinema nacional não tem boas obras!
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Existem adaptações que são a mesma coisa do livro e adaptações que são completamentes diferentes do livro. Este Vidas Secas não se encaixa em nenhum grupo, Pereira dos Santos cria sua propria imagem respeitando a obra-prima original.
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Não é um filme bom, e se compararmos com o livro as qualidades diminui mais ainda. Não tem a beleza e a poesia do livro.
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Difícil existir um relato tão fiel e realista da seca nordestina do que a obra de Nelson Santos, que dá espaço para a as dificuldades internas de uma família, descaso do governo, suporte oferecido pela religião, muita fome, dor e desesperança.
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Estupendo! Muito doloroso de se ver. Só precisava de mais diálogos, pra ser ainda mais o que é.
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Interessante estudo sobre a pobreza e a miséria. O filme peca pelas fracas atuações e pelas condições precárias em que foi filmado, mas ainda assim é um bom filme nacional.
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Quando a imagem diz tudo.
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As cenas finais da cadela Baleia é de um impacto emocional tão violento e poético que, sem dúvidas, é um dos momentos mais espetaculares que o cinema já nos proporcionou.
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Incomoda a narrativa episódica que advém do livro, e Átila Iório foi mal escalado para o papel de Fabiano. Porém, faz muita justiça a Graciliano Ramos e a fotografia é exuberante.