- Direção
- Carl Theodor Dreyer
- Roteiro:
- Sheridan Le Fanu (baseado em livro por), Christen Jul (roteiro), Carl Theodor Dreyer (roteiro)
- Gênero:
- Fantasia, Terror
- Origem:
- Alemanha, França
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 65 minutos
Lupas (14)
-
Dreyer ainda passando pelos perrengues da transição do Cinema mudo para o falado, mesmo assim consegue criar um pequeno grande filme de atmosfera macabra através de sombras e silêncios.
-
O medo do escuro, do desconhecido e do estranho em cada sombra, em cada porta ainda fechada...
-
Dreyer falado mas ainda com muito de cinema mudo na estética e construção atmosférica. É notável como o recurso da narração pelas "caixas com texto" acaba sendo ponto positivo no terror (apesar do excesso mais pro final). Cortes e montagem nada ortodoxos.
-
A transição para o cinema falado, de Dreyer, há muito do cinema mudo, porém não por resistência, a força dramática do silêncio e de seus planos abertos é essencial para construção da história e sua atmosfera.
-
Só digo uma coisa: 1952!!!
-
Construído em torno de uma atmosfera que exala a pura morbidade!
-
A sombra como imagem tomando conta da mente. A tangente entre loucura e o irreal.
-
Não é um filme de horror e sim um pesadelo surrealista interminável. A sequência inicial das sombras e a subjetiva do caixão são memoráveis. O clima do filme supera o filme em si e , neste sentido o mérito é todo de Dreyer.
-
Primeiro filme falado do diretor,porém,as imagens continuam falando mais que as palavras. Tem muito de 'expressionismo'. Tem Dreyer dando aula de direção (a câmera subjetiva dentro do caixão é um delírio à parte). Bom, mas menos assombroso do q o espera..
-
23/07/11
-
Ecos do cinema mudo, todo o poder de luz e sombra de um filme expressionista, e ao mesmo tempo um trabalho de câmera magistral, criando um clima fantasmagórico, denso, poderosíssimo.
-
Inspiração clara para "a Hora do Lobo", um pouco superior a este. Mantém os seus melhores momentos enquanto o plot permanece em aberto.
-
O caráter de lenda antiga, com fotografia escura e medo gerado pela imaginação geram um clima aterrorizante. Mas (exatamente como da primeira vez que vi) vai cansando pela falta de história firme, fica incompreensível do meio pro fim. A quantidade de cenas marcantes salvam - Deus nos livre do homem de foice na mão à beira do rio!
-
Ainda que, no geral, o roteiro seja rizível aos dias atuais, há boas ideias, bem filmadas (apesar do excesso de alegorias fantasmagóricas, incoerentes com a trama), com algum suspence.