
- Direção
- Norman Jewison
- Roteiro:
- Stirling Silliphant (roteiro), John Ball (romance)
- Gênero:
- Drama, Policial
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 109 minutos
- Prêmios:
- 25° Globo de Ouro - 1968, 40° Oscar - 1968
Lupas (23)
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É daqueles filmes corajosos por se embrenharem nas entranhas podres dos Estados Unidos. Se levando em conta a época em que foi realizado. Sidney Poitier e Rod Steiger estão absurdos, dois gigantes que quase fazem a tela pegar fogo.
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Ótima mistura de drama social e thriller investigativo em que este segundo vai se sobrepondo ao primeiro, chegando a desencadear uma resolução dinâmica e mirabolante. A direção realiza um belo trabalho em sua atmosfera árida e seca que arquiteta perfeitamente o ambiente provinciano do interior sulista dos EUA. Destaque também para as relações asfixiantes de Poitier com os policiais brancos, principalmente o gordo de óculos.
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Filme bem mediano, como ótimos takes noturnos e boa atuação de Rod Steiger. Sidney Poitier esbanja charme e elegancia em cena, porém deixa transparente a falta de versatilidade do ator, uma vez que, Virgil e Dr. John de Adivinhe quem vem para o Jantar, são exatamente os mesmos personagens, o ator não conseguiu mudar o jeito de atuar. Outra decepção foi o final do filme, pelo menos pra mim, senti uma bagunça de roteiro, escolheram mal o assassino...meu Deus!!!
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Jewison compõe um filme poderosíssimo, ainda relevante e atual com um texto que evoca as principais fissuras no contexto americano. Não se limitando a uma mera reprodução de que "racismo é errado", o roteiro explora a predominância do poder econômico e como a camada sociológica-racial entra em choque direto. Contando com interpretações brilhantes de Poitier e Steiger, No Calor da Noite é atemporal.
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Típico filme antirracista p/brancos vencedor de Melhor Filme do Oscar iniciando (creio eu) uma tradição de Miss Daisy e Green Book. É um filme superficial mainstream mas tem seus bons momentos e boa mensagem. Como gênero de investigação é bem ruim, Tibbs tira conclusões quase caricatas. Chama a atenção mesmo a trilha de Quincy Jones c/ excelentes momentos (embora pudesse ser mais presente) e a música tema de Ray Charles, e alguns momentos de Rod Steiger. Bom produto.
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Cult, 06-12-2019
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Um roteiro envolvente, cheio de pequenas reviravoltas e que desvela a arbitrariedade de certos órgãos de segurança e o racismo. As cenas noturnas são muito bem ambientadas, tornando todos os cenários propícios para que cenas suspeitas sejam testemunhadas.
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Policial intenso, absurdo de eficiente (os personagens são bons demais) e jogando o racismo na cara. Influenciou demais o cinema de ação futuro, cenas como a estufa de flores, o ataque no galpão ou a revelação na sombra da árvore foram muito recriadas.
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Um suspense policial correto, que ganha sua força ao mostrar em pleno anos 60 o problema latente do racismo no sul dos Estados Unidos. Boas interpretações.
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É verdade que possui todas as qualidades dos investigativos, somado à coragem ao abordar a questão racial e a arbitrariedade da polícia. Por outro lado, a previsibilidade e os excessos maniqueístas ofuscam aquilo que poderia ter sido um grande filme.
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Uma realidade tão distante e tão perto da atual. A coragem de abordar certos temas e ainda conseguir manter um grau de imparcialidade surpreende perante boas reviravoltas e sacadas de diálogo.
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Filme bastante mediano mas que se segura com grandes atuações.
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Respeito e igualdade conquistados. Isso é No Calor da Noite, um legítimo representante de sua época, que não hexita em bater de frente com o racismo e ainda, de quebra, dar uns tapas na cara do falho sistema policial americano.
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Orgulho e preconceito em foco, trabalhados com a perícia de um belo roteiro cujas palavras e atos ganham força notória através de Poitier. O tempo passou e as questões levantadas seguem hodiernas. De quebra, Ray Charles na trilha.
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08/04/07
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Uma perseguição ali, uma confusão aqui, e o assassino do final é mais que óbvio.
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Parece, à primeira vista, ser um filme de crime normal, no entanto possui tamanha força narrativa e os atores ajudam tanto, que faz de assistir ao filme uma intensa e otimista experiência de ver cinema de qualidade.
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Mais do que um filme de investigação, um filme sobre o preconceito racial!
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Bom retrato do racismo, mas o crime é fraco.
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Intrigante!