- Direção
- Krzysztof Kieslowski
- Roteiro:
- Krzysztof Kieslowski, Krzysztof Piesiewicz
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França, Polônia, Suíça
- Duração:
- 99 minutos
- Prêmios:
- 52° Globo de Ouro - 1995, 67° Oscar - 1995, 47° Festival de Cannes - 1994
Lupas (17)
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A estranheza e o mistério, acompanhadas da abordagem fria de Kieslowski, dão um charme ao filme, prendendo a atenção até certo ponto. Se perde no 3° ato, ficando enfadonho dentro de sua história vaga.
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Na conclusão da sua Trilogia, Kieslowski finaliza sua visão sobre as relações humanas e seus dilemas morais, sobre como essas relações são complicadas e, ao mesmo tempo, preciosas.
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Foi justamente em obras consagradas, como A Dupla Vida de Veronique e A Fraternidade é Vermelha, nas quais Kieslowski tentou enveredar pro lado dos destinos cruzados, das existências conectadas, das coincidências intertemporais, que ele realizou seus piores filmes. Ambos como de costume são repletos de sequências lindas, onde se percebe toda sua extrema habilidade em tratar o íntimo dos personagens, mas que acabam perdidas em um mar de trivialidades rasas. No fim, fica uma reação de "Tá, e daí?"
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As relações humanas são complexas, significativas e imprescindíveis. Formam uma grande parte de nossa existência. E é a partir desse pensamento que o humanista Krzysztof Kieslowski realizou sua trilogia das cores (sendo este aqui o mais belo da tríade).
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Tem um perfeito clima de MISTÉRIO que eu achava ser exclusivo dos suspenses... muito bem empregado.
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Há certa incongruência entre a essência da história contada e a abordagem distante escolhida por Kieslowski (em "Azul" funciona melhor), mas a beleza está na complexidade das reflexões trazidas, bem como na atenção aos detalhes ao construir as jornadas.
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13/03/96 -Estudo delicado do destino e suas consequências nas vidas das pessoas. Agora a belíssima fotografia destaca o vermelho, mostrando as vidas vazias e solitárias de uma bela modelo e um juiz aposentado. Tocante conclusão de uma magistral trilogia.
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Uma aula imagética.
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Sete e meio.
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Kieslowski conduz maravilhosamente a parte final da trilogia, enchendo de figuras e metáforas em que cada uma se justifica de sua forma gradativamente, criando um sentido maior ao todo e abrindo espaço para outras reflexões.
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Bem singelo e muito simples, de início é envolvente com seu ritmo natural. Após mostrar a espionagem do velho não desenvolve tão bem, a história não embala e faltam cenas de impacto - fácil dispersar lá na frente. Outrora meu preferido das Cores, agora acho esse o mais fraco.
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Krzysztof Kieslowski é um cara estranho, seus filmes não alcançam carga emocional e não conseguem ser atmosféricos como deveriam ser, ainda assim, são brilhantes!
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Um belo filme, com os toques dignos do cinema francês.
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A última parte da trilogia foi a menos inspirada e com certeza a mais entediante, com menos questões a se discutir, apesar dos olhares hipnotizantes da bela Irène Jacob.
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Muito aquém das expectativas, como os demais da trilogia, mas o único capaz de produzir alguma empatia com as trajetórias dos personagens.
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Um otimo roteiro e a forma curiosa como todos os personagens se encaixam fazem desse filme um dos melhores da decada de 90
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Mesmo que seja um pouco lento as vezes, é um ótimo desfecho para a trilogia das cores. A cena do resgate dos náufragos é excelente.