- Direção
- David Lean
- Roteiro:
- David Lean (roteiro), Anthony Havelock-Allan (roteiro), Ronald Neame (roteiro), Noel Coward (peça teatral)
- Gênero:
- Drama, Romance
- Origem:
- Reino Unido
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 86 minutos
- Prêmios:
- 1° Festival de Cannes - 1946, 19° Oscar - 1947
Lupas (30)
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As coisas simplesmente acontecem. O amor pode surgir do inesperado. O destino por vezes é traiçoeiro. O desejo é uma força das singularidades humanas. Frases que podem ser associadas a este filme delicado e singular . Mas não importam muito. Em alguns casos palavras são supérfluas. Deixe as imagens. Deixe o rosto de Celia Johnson dizer tudo. A câmera de David Lean vai até o âmago dos sentimentos da personagem. Deixe as imagens.
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2023 Janeiro - 004
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Aquela pegada no ombro diz muito da forma que o cinema das décadas 70 anos atrás construía a relação dos personagens. Tudo natural, orgânico e crivel.
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Da aparente simplicidade à complexidade de cada detalhe que Lean confere a esse filme. É o barulho do trem, a fumaça, iluminação e principalmente os closes no rosto da protagonista que contam essa história de amor furtivo.
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Assim como Casablanca... uma romance cheio de candura e ternura, mas barulhento como uma bala de canhão.
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"Em seu lançamento inicial, este filme foi banido pelo Conselho de Censura da Irlanda, com o argumento de que ele retratava um adúltero."
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Com simplicidade, em um filme curto, consegue um impacto com uma história muito comovente.
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Amor proibido, singelo e eterno em essência: as sementes para "As Pontes de Madison" e "Antes do Amanhecer" plantadas em 1945, por David Lean. Belíssimo!
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Obra tocante. Lean sem as enormes tomadas e cenários belíssimos, consegue extrair os sentimentos dos personagens brilhantemente.
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Talvez o romance definitivo do cinema.
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Esse deve ter influenciado filmes da atualidade.
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Talvez o melhor uso de narração já feito em toda a história do cinema.
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Doce e amargo ao mesmo tempo. Apresenta a mais bela narração em off de todas, que cobre de melancolia e harmonia o filme que, não só é, um dos melhores romances da história, como também, definiu perfeitamente o termo "amor proibida".
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11/06/11 - Um dos mais belos e humanos romances do cinema.
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David Lean aprofunda em sentimentos, no da paixão avassaladora, da culpa e o pior de todos, a tristeza sem fim. Grande atuação de Celia Johnson.
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Não lembro de ter visto uma narração em off usada com tanta maestria, um encontro do cinema com a literatura. Bela direção, fotografia P&B, atuações, tudo muito acima da média. Uma mulher que reflete bem as amarras de sua época. Legal as palavras cruzadas
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Há momentos encantadores, mas a narração permanente me manteve distante. Porém, é um belo romance, sem dúvidas.
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Romance realista,bem montado e ousado ao colocar um encontro entre casados num tom sensível - e a culpa como personagem. Sua estrutura é fascinante.Toda a narração em off - muito bem usada por sinal - é uma declaração mental para o marido.Que cena final.
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Obra muito sensível e verdadeira. Um grande amor é retratado!
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Possui alguns exageros aqui e acolá, mas isso não atrapalha a dolorosa e breve jornada pelo qual o casal passa. Verdadeiro e incrivelmente humano, Desencanto é uma obra única, capaz de fazer o espectador sentir seu coração se partindo nos minutos finais.