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Lágrimas Amargas de Petra von Kant, As

(Bitteren Tränen der Petra von Kant, Die, 1972)
8,0
Média
67 votos
?
Sua nota
Direção
Rainer Werner Fassbinder
Roteiro:
Rainer Werner Fassbinder (peça teatral e roteiro)
Gênero:
Drama
Origem:
Alemanha, Alemanha Ocidental
Estreia:
31/12/1969
Duração:
124 minutos

Lupas (14)

  • Persianas como grades.

    André Araujo | Em 25 de Dezembro de 2023 | NOTA: 8.5
  • 2023 Maio - 050

    Garcez Filho, Carlos | Em 28 de Maio de 2023 | NOTA: 6.0
  • O ser humano em toda sua complexidade. Em todo seu desespero, sadismo, desejo, amargura e submissão. Em toda sua face de horror, nas palavras malditas, o vazio inominável. Chego a pensar que este é o melhor filme de Fassbinder. Um melodrama mórbido, inquietante, seco. Conduzido por uma encenação rigorosa. Que enclausura os personagens, mas permite manifestar toda uma gama de sensações desconcertantes. Extraordinário!

    Zacha Andreas Lima | Em 11 de Novembro de 2020 | NOTA: 9.0
  • A pintura que cobre a parede do apartamento de Petra é uma ampliação gigantesca da pintura de 1629 de Nicolas Poussin, "Midas e Baco".

    LUCIANO BAHIA | Em 24 de Outubro de 2020 | NOTA: 8.5
  • Peça poderosa e um melodrama profundo, pra variar. Direção foda tb, na câmera, nas cores, no espaço cênico do quarto cheio de elementos. O jogo de poder nas relações e o egoísmo humano intrínseco. F.Montenegro deve ter destruído como von Kant no teatro.

    Josiel Oliveira | Em 10 de Julho de 2018 | NOTA: 8.5
  • O cenário claustrofóbico e quase surreal ajuda os diálogos (afinadíssimos) e as grandes atuações a sustentar as duas horas de um intenso drama, ainda que a fórmula teatral canse um pouco. Há também um belo uso de cores e música aqui. Ótimo filme.

    Gabriel Caldeira | Em 13 de Novembro de 2017 | NOTA: 8.0
  • Saí-se muito bem como filme maníaco depressivo e no desmembramento psicológico da personagem. Os belos enquadramentos claustrofóbicos e toda a interação corporal são notáveis, mas daí a conseguir apreciar uma obra tão pesada como essa são outros 500.

    Daniel Mendes | Em 19 de Março de 2017 | NOTA: 7.5
  • A ruína da persona quando o respiro do autêntico e verdadeiro é sufocado, numa batalha silenciosa construída por Fassbinder pelo poder nos relacionamentos, cada personagem com suas brechas e armadura, cada idealização e aparência exposta e abatida.

    Bruno Kühl | Em 24 de Agosto de 2016 | NOTA: 9.0
  • Os diálogos são excelentes e o clima claustrofóbico está presente. O cinema de Fassbinder é influenciado fortemente pelo cinema de Bergman, mas em nenhum momento o alemão consegue recriar a mesma aura para seus personagens, ainda que se aproxime.

    Eliezer Lugarini | Em 07 de Junho de 2016 | NOTA: 7.0
  • Fabuloso jogo cênico onde a amargura é explícita e a intimidade sexual é colocada em jogo mas longe do escancarado - todas as situações dos relacionamentos (narrados ou acontecidos) poderiam ser utilizados em qualquer sexo. Os enquadramentos deslumbram.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 05 de Abril de 2016 | NOTA: 8.5
  • Íntimo e amargo, e não se pode dizer que o título não tinha avisado. O domínio cênico das atrizes, em desempenhos exíguos, deixa fluir diálogos que martelam e pungem à medida que vão se desdobrando.

    Patrick Corrêa | Em 17 de Junho de 2015 | NOTA: 8.0
  • 05/11/11

    Eduardo Scutari | Em 15 de Março de 2014 | NOTA: 7.0
  • O filme antídoto contra qualquer ausência de amor próprio. Daqueles que não deixam escapar do ringue e não satisfeitos em nocautear, ainda chutam o corpo no chão só pra machucar um pouco mais.

    Vinícius de Castro | Em 25 de Setembro de 2013 | NOTA: 9.0
  • Extremamene intimista, trata com muita competência do interior humano de pessoas extremamente, arrogantes e vazias, que tem seu umbigo, como o mundo

    ADEMAR FERREIRA BESSA | Em 03 de Novembro de 2012 | NOTA: 6.0