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- Direção
- Otto Preminger, Rouben Mamoulian
- Roteiro:
- Vera Caspary (romance), Jay Dratler (roteiro), Samuel Hoffenstein (roteiro), Elizabeth Reinhardt (roteiro)
- Gênero:
- Policial, Suspense, Romance
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 88 minutos
- Prêmios:
- 17° Oscar - 1945
Lupas (26)
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Laura é como um mito criado, quando ela finalmente aparece em tela você já está totalmente capturado.
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Desde o primeiro plano, Otto Preminger demonstrou como construir uma atmosfera melancólica, como criar a manifestação de um universo habitado por fantasmas, espectros à deriva na imagem, seres ocultos de todos e de si mesmos. São obras como essa que fazem do Noir um gênero existencialista e desiludido por natureza.
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Um filme noir primoroso e de alto nível. Coisa que só podemos esperar do Otto Preminger. Excelente trama, com um belíssimo desenvolvimento de personagens e uma dama fatal pra ninguém botar defeito. Destaque também para a atuação de Clifton Webb e o seu personagem desprezível, porém humanizado.
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Tem tudo o que um ótimo noir/suspense precisa; roteiro envolvente cheio de reviravoltas, incrível desenvolvimento de personagens, uma femme fatale perfeita. A tensão cresce a cada minuto, chegando a um desfecho digno de aplausos.
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Refinadíssimo noir de Preminger, construindo sua atmosfera e seus personagens mais uma vez baseando-se na sugestão, deixando a cargo de quem vê, observar e tirar suas conclusões. Dana figura ao lado de Mitchum e Bogart tranquilamente na galeria do gênero.
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O fantasma da protagonista, estampado na parede em forma do quadro, é força vital para o desenrolar de todos os personagens, principalmente o detetive, apaixonado por uma imagem. Suas reviravoltas e motivações deixam o longa ainda mais charmoso e eterno.
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Conta com uma belíssima fotografia e o roteiro, apesar de não ser necessariamente tão surpreendente, agrada. Laura é a personificação da beleza e atitudes femininas que causam paixões avassaladoras e trágicas.
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15/12/07 - Poucas vezes a beleza feminina foi tão fatal. Gene Tierney, que realmente é belíssima, como Laura seduz a todos os homens a ponto de ser assassinada. Com grande direção de Preminger e uma fotografia maravilhosa em preto-e-branco.
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Bem dentro do padrão. Divertido, com uma puta direção.
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Preminger mostra como domina o gênero Noir com uma boa direção, boa fotografia e uma trama bem bolada, com um jogo interessante de investigação, com reviravoltas, com bons e originais personagens. Não é ótimo, mas acima da média. E ainda tem Vincent Price
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Dotado de um charme sombrio, lida com o atraente jogo das aparências enganosas por meio de um roteiro simples. Em se tratando de um bom suspense, às vezes, menos é mais.
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Outro bom exemplar de film noir. Raramente os filmes do gênero decepcionam.
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Desde que me entendo por gente minha mãe me obriga a assistir este filme por meu nome ter saído daqui. Obrigada por fazer parte da minha cultura cinéfila, mãe!
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O filme tem ótimas reviravoltas e mantém a tensão sem se utilizar de sequências de ação. Tem o mérito de não ficar se explicando. Praticamente todo filmado em internas. Muito bom mesmo.
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NENHUM cineasta entendeu as relações contemporâneas e o jogo de sedução, sacanagem, ambição e controle nas relações humanas como Otto Preminger. O domínio forçado (conteudista e cheio de angustia) vs o domínio natural que abraça as formalidades (algo que o diretor entende melhor que qualquer um).
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Filme de simbolismos (o relógio, o inesquecível quadro de Laura), de narrativa complexa e de sentimentos cristalizados pela imagem.
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Técnica: 9.0 Arte: 8.5 Ciência: 8.5 Nota: 8.66
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Os diretores, usando alguns jogos de sombras e luz, criam um clima de suspense interessante, e uma determinada reviravolta no meio muda o rumo da trama para melhor. Mas o criminoso é óbvio desde a primeira cena, comprometendo o final e o filme como todo.
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Clássico absoluto e parcialmente impecável. Um dos dez filmes que mais poderiam definir o gênero noir, tranquilamente! FILMAÇO.
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Noir de primeira qualidade!