o tom teatral, a verborragia excessiva e a imensa quantidade de estratagemas, farsas, dissimulações e engodos cansam ao longo do filme , mas as excelentes atuações conseguem segurar a atenção do expectador. Katharine Hepburn e Peter O'Toole estão perfeitos aqui. Este filme me lembrou bastante Quem tem medo de Virginia Wolf(talvez por terem o teatro como origem), com defeitos e qualidades similares
Um extenso jogo verbal proferido por intérpretes com talento e maturidade suficiente para sustentá-lo. A sutil acidez irônica (ou ironia ácida, como queira) são um delicioso detalhe na arquitetura dramática de várias passagens.
Saboroso demais, dá o tom de início. Fique quem quiser.
Após fincar as raízes, o quebra-pau começa e os conflitos familiares corroem com uma acidez tão cruel que só provando se pode confirmar.
De tão perfeito, difícil acreditar que tal texto seja real.
O'Toole e Hepburn se embatendo por pouco mais de duas horas, e um jovem Hopkins, já dando reais esboços do grande monstro que viria a ser, já vale qualquer coisa.
Uma confusão de farsas, segundas, terceiras, primeiras intenções, ódio, rancores, amores, ambições, segredos, desejos... uma pérola! A interpretação de Katharine Hepburn aqui é algo no mínimo genial, top 1 meu fácil.