- Direção
- John Ford
- Roteiro:
- James Warner Bellah (roteiro), Willis Goldbeck (roteiro), Dorothy M. Johnson (estória)
- Gênero:
- Faroeste
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 123 minutos
- Prêmios:
- 35° Oscar - 1963
Lupas (34)
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Um país construído sobre o alicerce da lenda, do mito, da ficção. Mas pode esse imaginário se sobrepor a realidade? Precisa de um grande contador de histórias para revelar a curva na linha. Vou apelar a um clichê, não que faltem palavras, mas as vezes um diálogo é a chave para se chegar a grandeza do todo. Eis o momento: O senador: – “O senhor não vai usar a história, senhor Scott?” O editor: – “Não, senhor. Aqui é o Oeste, senhor. Quando a lenda vira um fato, publique-se a lenda.” Sublime!
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Um belo encontro de dois legendários em cena com roteiro e direção à altura. Tanto Wayne quanto Stewart eram craques nos respectivos papéis que desempenham aqui, levando adiante um enredo sobre coragem e justiça temperado com ação de qualidade.
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Grande clássico do faroeste, dois grandes atores em cena Stewart e Wayne, dirigido por um dos maiores diretores de todos os tempos, se não o maior(John Ford). História muito bem elaborada e cativante, todo cinéfilo tem que conhecer esse filme.
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27/04/2020. Povo gosta de superestimar filmes antigos de faroeste, don't know why.
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Protagonistas velhos para os papéis; Cenários notadamente fakes. E ainda assim o maior dos Westerns e o maior Ford. Obra-Prima do revisionismo no velho oeste. Suas lendas são todas reais? Melhor que isso não fica.
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Um dia após o fim das eleições, me deparo com um filme que retrata o embate entre um professor pacífico formado em direito contra um fascista ignorante e violento. Isso, numa terra onde as armas se sobrepõem aos livros, e as lendas aos fatos...
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Sangue sobre livros, o som da bala sobre o som da voz, a lenda sobre os fatos... e o interesse de Ford pelos heróis esquecidos.
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Dizer que John Ford tinha um controle incrível de cena, elenco, cenários e fotografia é chover no molhado, como também é elogiar tando James Stewart (aqui é quase uma releitura do Sr. Smith de 1939) quanto John Wayne. Filmaço.
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10/11/07 - Filmado em estúdio e em preto-e-branco, Ford mostra seu tradicional oeste sendo destruído aos poucos pela lei, democracia e intelectualidade. Com um elenco de estrelas, que mesmo envelhecidos, dão conta do recado com muito carisma.
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Não há mais lugar para caubóis machões e heroicos nesses tempos. Este envolvente testamento do velho oeste o enaltece, critica e torna claro que uma marca foi deixada por ele nos anos que seguiriam. Enredo clássico e cenas memoráveis.
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A cena de John Wayne, na pele de Tom Doniphon, embriagado, ateando fogo na casa em que viveria com Hallie depois de casado é incrível. Diz tanto com tão pouco. Sua existência é tão casuística quanto essencial. Que cinema o desse John Ford.
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Utilizando-se de tipos sociais (o advogado que acredita na lei e na ordem; o bêbado ousado; o xerife sem moral etc), tem-se um singelo e engraçado retrato de um povo valente, cada um de sua forma.
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É menos cinematográfico do que seu gênero sugere, mas é incrivelmente rico em vários temas, como política, leis, contestações, evolução, triângulo amoroso e manipulação da mídia. Edmond O'Brien está excelente.
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Legalzinho, mas não em atraiu...
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O Homem que Matou o Facínora é em síntese sobre o fazer, o construir. Testemunhamos a construção de uma sociedade, a construção de uma democracia, a construção de uma lenda, pela mídia. É um western histórico e de valor imensurável.
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O Citizen Kane dos westerns.
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É o que todos já disseram, sem tirar nem pôr, o testamento do mais clássico diretor de cinema.
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Complex plot. And James Stewart acting alongside John Wayne. Do I need to say something more?
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3 vezes governador; 2 senador; aspirante a presidente dos EUA. Mas eternamente lembrado como o homem que matou Liberty Valance. Espetacular!
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Técnica: 9.5 Arte: 9.0 Ciência: 9.0 Nota: 9.16