- Direção
- Roteiro:
- Hans Janowitz, Carl Mayer
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Duração:
- 71 minutos
Lupas (34)
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Mais um excelente exemplar do expressionismo alemão. Tecnicamente é perfeito, se destacando a magnífica direção de arte. As atuações estão ótimas. A direção de Wiene é excelente, trazendo uma atmosfera espetacular e um filme muito tenso. A história é simples mas o roteiro consegue se segurar. A única ressalva que faço é ao tão falado plot twist no final que é muito bom mas pode ser um pouco confuso e também e um pouco aberto demais. Apesar disso, O Gabinete do Dr. Caligari é um filmaço.
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Impressionante como se assiste notando todas as influências posteriores que a obra deixou. Roteiro e a histórica cenografia são extremamente atuais mais de um século depois.
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Impressionante a ambientação arquitetada onde vemos esse vilarejo sombrio. Caminhos estreitos, portas pontiagudas reforçam a imagem sinistra apresentada. A ótima maquiagem traz ainda mais firmeza para o conto, e a história entre paciente/doutor e vítima/culpado vai em ritmo um pouco cansativo até seu desfecho. Até que, ao finalizar a obra nos deparamos com um sensacional plot-twist. Ousadíssima escolha que só aumenta a nossa admiração quando falamos de um projeto realizado há um SÉCULO.
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Lá se vão 100 anos deste clássico e a experiência alucinante oferecida ao público é daquelas para ficar na memória por longo tempo. Os cenários bizarros, a música tensa e o final embasbacante sintetizam sua importância técnica e dramatúrgica ainda hoje.
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Cruzar ''o inferno são os outros'', de Sartre, com ''o homem é o lobo do homem'', de Hobbes, culmina na sociedade imaginária de Robert Wiene, desvendando os simulacros que perpetuamos até hoje, um século depois. A música, a dança, a pintura, a escultura, a literatura, o teatro: a alma da última arte.
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Tudo aqui é grandiloquente mas de sutileza, nem estou falando tanto do expressionismo (em especial nos cenários, maravilhosos) que salta aos olhos como um verdadeiro personagem, mas até mesmo do roteiro que envolve a loucura e manipulação de massas. Seria prenúncio à ascensão de Hitler? Muito interessante tal questionamento, e perceber como um filme pode influenciar gerações e gerações. Obra-prima!
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A marca do expressionismo alemão era composta por elementos inconfundíveis como atuações teatrais, belas composições musicais, exóticos apetrechos que compunham os cenários ao fundo da tela e, principalmente, seu jogo de luz e sombra. Possui um enredo instigante e enigmático no qual se tornaria referência do gênero horror. Este formato da ausência de lucidez em meio aos assassinatos e mistérios são artefatos que até hoje acompanhamos nas telas. Mais do que um épico. Uma obra de classe!
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Avaliar este filme é uma tarefa muito difícil, mas vale ressaltar que sua estética ainda impressiona e seu subtexto político permanece instigante.
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Uma jornada ao lado sombrio do inconsciente humano, um labirinto de loucura, uma distorção da realidade. Tudo é caótico, surreal, um reflexo da mente perturbada do protagonista. Obra inovadora e absoluta, quase cem anos desde seu lançamento e ainda permanece um clássico do horror gótico.
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É interessante assistir ao nascimento de um gênero, especialmente quando já em sua concepção se estabelece os principais elementos para a sua identidade cinematográfica.
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Apesar da mise-en-scène quase toda teatral, explora significantemente as possibilidades da montagem no cinema (não entre planos, mas entre cenas). Horror psicológico de PRIMEIRA, de arrepiar mesmo. Humilha o Nosferatu de Murnau.
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Com um design de produção impressionante, seja pelo cunho artístico do expressionismo ou pelo pioneirismo dentro do cinema, Caligari se mantém jovem na medida do possível pela atmosfera de horror e pela reviravolta final, que Scorsese tanto bebeu.
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06/09/08 - Clássico absoluto, inovador, revolucionário e influente.
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O clima causado pela direção de arte e a trilha sonora consegue ser memóriavel sem causar medo. Há aqui todas as carecteristicas do EA: jogo de luz e sombra, maquiagem forte, expressões faciais exageradas e cenários deformados. O maior ícone do movimento.
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É impressionante a força e a vitalidade da obra, mesmo atualmente.
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Os cenários e as sombras ajudam a moldar esse conto de loucura e pesadelo. Importantíssimo.
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Minha nota é extremamente anacrônica. Fazer o que, alguns filmes não sobrevivem 100 anos...
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A premissa por si só é macabra e não fica devendo; mas é disforme, negro e angustiante como um pesadelo, por isso Dr. Caligari é assustador. Ainda, se visto dentro de seu contexto, a experiência cresce: um reflexo do cenário político alemão pós-1ª Guerra.
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É mais do que justo tratar a obra de Wiene como marco inaugural do movimento, quando tudo que há nele no que se refere ao expressionismo e ao horror genuíno estão em seu ápice criativo e influenciria filmes não tão distantes. Estilo em função do medo.
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As mais belas imagens de um hospício que já vi no cinema.