- Direção
- Roteiro:
- Federico Fellini (argumento e roteiro), Ennio Flaiano (argumento e roteiro), Tullio Pinelli (roteiro), Brunello Rondi (roteiro)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- ,
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 138 minutos
- Prêmios:
- 36° Oscar - 1964
Lupas (50)
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'8½' não é apenas um filme. É Todas as possibilidades de um filme. O simulacro do real, o delírio, o sonho, a imaginação. A confusão de uma consciência. É um manifesto, uma expiação, explosão do universo imagético. Um grito de liberdade em favor da arte como matéria-prima da vida. Um fluxo de paixões, emoção, criação, esperança. A construção da obra de arte como batalha, como reflexão de um mundo desprovido de sentido. A vida é um circo. Sinto uma satisfação imensurável a cada revisão.
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2022 Junho - 049
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Uma das coisas mais chatas que já vi. Daqueles filmes que a gente vê mexendo no celular. Nine é um ramake e consegue ser menos ruim. E olha que Nine é um musical.
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Filme complexo e que pode gerar várias interpretações, certamente você terá que assistir mais de 1 vez para entender a mensagem passada. Filme tem cenas memoráveis como as recordações de criança do Guido, o banho de tina, a descoberta dos desejos com a Saraghina(cena incrível), a educação católica rigida na adolescência. Os devaneios de um homem que se imagina rodeado de mulheres. Enfim, acho que nada no filme foi real, tudo não passou de sonhos e pesadelos numa mente conflituosa.
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Obra-prima. Aham, tá...
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Existencialismo, crise, metalinguagem. Se o começo do filme é tão onírico e mágico, a chatice do protagonista e seu machismo explícito irritam lá pelas tantas, mas ao final, de forma arrebatadora, consegue traçar um homem despido, com suas imperfeições e dramas, dialogando com a arte numa coreografia de imagens muito bem filmadas. Imperdível! "Asa nisi masa"!
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A tormenta ininterrupta na vida e mente daquele que deve criar, imaginar, sentir. Das obras mais pessoais que foram realizadas, com muita beleza, sensibilidade e acidez na medida certa. A relação com as mulheres, a rigidez da religião católica, a infância, os prazeres, os pais, amigos, a profissão, sonhos, as dúvidas... tudo é preenchido pela mágica das mãos de um dos maiores autores do cinema. Obra-Prima irretocável.
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Belas imagens em preto e branco, bons diálogos, mas um pouco cansativo. Há melhores Fellini.
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Você precisa assistir 8½ dez vezes para começar a dissecá-lo. Estou na sétima, ainda.
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Sustentado mais por diálogos do que pela estética onírica (contrariando os ótimos primeiros minutos), Fellini constrói um filme que pode ser mágico para uns, e burocrático para outros. Para mim foi os dois.
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Eu sei que é considerado uma grande obra-prima, só que eu achei chato paca...
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Mesmo sendo difícil de entender na primeira experiência, já se sente que essa não é uma obra como outra qualquer. Que fotografia, que trilha sonora, que sequências...
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Uma das melhores definições de como a câmera pode passar de mero instrumento produtivo de filmagem para encontrar-se novamente em um novo papel, inusitado e desabituado de seu enfoque natural, vindo-a-ser personagem integrante.
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alguns cenas ate com algum valor, mas o de forma geral é um tédio. Parabéns aos guerreiros que conseguiram terminar de assistir.
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Cinema de cunho altamente pessoal, uma jornada dentro da vida de Fellini, suas alucinações, desejos, temores, um encontro entre o passado, presente e um futuro de certa forma utópico perfazem um filme que talvez não tenha nada a dizer mas é a representação mais fiel da dança da vida.
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05/12/04 - Como de costume, Fellini utilizou cenas inesquecíveis, belas mulheres e grande atuação de Mastroianni para fazer uma declaração de amor ao cinema.
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Se é um grito, eu devo estar surdo.
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Sentimentos, preocupações, desejos, nunca foram tão bem dissecados e representados como aqui.
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Como um filme tão irritante, cansativo e incoerente pode ainda fazer tanto sentido? E sentido não apenas em relação a si próprio, mas em relação a mim.
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Um diretor em crise criativa. Um homem na angústia de um casamento em ruínas. Um ser de espírito dividido em pedaços como um espelho quebrado. Um filme (inexistente) que tenta juntar as peças. 7 anos de azar? - Não. - 8 e meio.