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8,1
Média
168 votos
?
Sua nota
Direção
Andrei Tarkovsky
Roteiro:
Andrei Tarkovsky (roteiro), Aleksandr Misharin (roteiro), Arseniy Tarkovskiy (poemas)
Gênero:
Drama
Origem:
União Soviética
Estreia:
31/12/1969
Duração:
102 minutos

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Lupas (27)

  • Hermético, lírico, singular. Poesia do inconsciente. Para Tarkovski, a condição humana é pautada pelo eterno retorno, somos um reflexo do mundo a nossa volta, condenados a viver em um fluxo contínuo de memórias perdidas e desejos incuráveis. É realidade, sonho, ilusão. O tempo se esvai em meio a ventania do passar dos dias. Belíssimo!

    Zacha Andreas Lima | Em 28 de Janeiro de 2022 | NOTA: 9.0
  • Revivendo a própria vida de uma forma poética e única!

    André Policarpo | Em 17 de Abril de 2020 | NOTA: 8.0
  • Embora tenha um leve problema de ritmo no meio da projeção, é, sem duvidas nenhuma, um dos filmes mais oníricos do cinema. Pode haver passagens que são compreensíveis apenas a Tarkovsk, mas é no olhar que ele abrange sobre o tempo, nossos eternos desejos e nosso imutável passado que ele chega até nós. Ele se olhando nesse reflexo, nesse presente sem rosto, que faz com que tenhamos um olhar único sobre nós mesmos e nossos próprios passados. Além de uma das melhores cenas finais já realizadas...

    Leo | Em 13 de Dezembro de 2019 | NOTA: 9.0
  • O filme mais impessoal e cinzento de Tarkovski - ao contrário do que é pregado por aí. A recusa de adentrar num universo singular menos fragmentado é o que deixa este filme aquém das demais obras do diretor. O fluxo de consciência estabelecido causa, paradoxalmente, um afastamento do indivíduo ao impor um mosaico de divagações pulverizadas. No final das contas todo esse lado contemplativo e alinear está mais próximo de uma despersonalização de imagens insípidas do que um mergulho subjetivo.

    César Barzine | Em 04 de Maio de 2019 | NOTA: 5.0
  • Pode se tratar de um filme de cunho pessoal em forma de alter-ego de Tarkovsky mas encaro muito mais como um tratado e um grito de liberdade do povo russo e seu impossível desprendimento à Pátria Mãe Russa. Uma relação de dependência e distância além de um amor quase que inexplicável retratam esta metáfora entre a mãe ,o filho, a Rússia e seu povo .

    Eliezer Lugarini | Em 22 de Outubro de 2018 | NOTA: 9.5
  • Hermético, difícil, reflexivo, sem concessões, o cineasta entrega não um filme convencional, mas uma experiência audiovisual semelhante aos sonhos. De O ESPELHO em diante, Tarkovsky estabeleceu sua linguagem poética única e encontrou o pleno domínio da estética da memória e da subjetividade. Uma obra-prima onírica absolutamente espetacular e hipnotizante.

    Fabio Bach | Em 23 de Julho de 2018 | NOTA: 10.0
  • Algumas sequência ecoaram em mim exatamente como deveriam - outras nem tanto, convertendo a experiência de assistir a essa obra em um misto de encanto e sofrimento.

    Victor Tanaka | Em 25 de Fevereiro de 2018 | NOTA: 6.0
  • Muito abstrato e extremamente pessoal( talvez apenas o próprio Tarkovsky possa explicar algumas passagens), mas que é compensado pelo absurdo domínio cinematográfico do diretor. Belo e complexo.

    Phellipe Araujo | Em 17 de Fevereiro de 2018 | NOTA: 7.0
  • Vive no tempo por ser um fluxo de consciência do herói lírico feito por um amálgama de memórias, carregadas de sentimento de dever não cumprido. E seu ápice ocorre, justamente, quando o tempo é abolido, quando gerações se encontram.

    Renato Abbt Keppe | Em 17 de Dezembro de 2017 | NOTA: 8.0
  • A busca sobre o próprio interior através da visita ao passado, a vida como um ciclo eterno. Um mosaico belíssimo, porém de estrutura que cria distanciamento, sustentada pela universalidade da reflexão.

    Ravel Macedo | Em 03 de Julho de 2017 | NOTA: 7.0
  • Tarkovsky olha para si mesmo, suas lembranças, suas dúvidas, seus arrependimentos, sua mãe, seu filho. Nada é linear ou explicativo, mistura-se fatos lembrados ou sonhos, jamais saberíamos pois a experiência é justamente um espelho do subconsciente dele.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 07 de Junho de 2017 | NOTA: 7.0
  • Um conjunto de imagens lindas, mas sem coesão perde o significado. Não há linha narrativa com sequência, fragmentos interessantes soltos na metragem. Sua técnica para montar a foto era absurda - o incêndio no paiol, a verde mata - mas no ritmo...

    Adriano Augusto dos Santos | Em 23 de Maio de 2017 | NOTA: 7.0
  • A memória é o caminho para nossa imortalidade e o intangível só é conquistado pelo tangível.

    Luís F. Beloto Cabral | Em 24 de Janeiro de 2017 | NOTA: 9.0
  • Memórias recortadas em peças e espalhadas em um misto de tempos e situações. Nos repassadas pelo protagonista velado; que muito tem o que recordar, mas pouco registrar.

    André Vidazinha | Em 13 de Abril de 2015 | NOTA: 10.0
  • O ritmo é lento e todo esse vai e vem de passado, presente, passado, presente [..] é cansativo... mas vale conferir por se tratar de uma biografia (indiretamente) do diretor.

    Pedro Degobbi | Em 05 de Outubro de 2014 | NOTA: 7.5
  • Tudo se trata da vida. Tudo se trata da morte. Um olhar aos espelhos da alma.

    Nilmar Souza | Em 16 de Agosto de 2014 | NOTA: 8.5
  • 02/01/09

    Eduardo Scutari | Em 09 de Fevereiro de 2014 | NOTA: 7.0
  • Técnica: 8.5 Arte: 8.0 Ciência: 8.0 Nota: 8.16

    Ma Rodrigues Barbosa | Em 03 de Julho de 2013 | NOTA: 8.0
  • O reino onírico concebido por Tarkovsky tem seu encanto, mas se esgota em um mosaico sonolento e cheio de marasmo em pouco tempo.

    Patrick Corrêa | Em 02 de Junho de 2013 | NOTA: 6.0
  • As clavículas serão suporte de cada dia que passou.

    Edward Jagger DeLarge | Em 24 de Janeiro de 2013 | NOTA: 4.0