- Direção
- Roteiro:
- Alan Trustman (roteiro), Harry Kleiner (roteiro), Robert L. Fish (romance)
- Gênero:
- , ,
- Origem:
- Duração:
- 113 minutos
- Prêmios:
- 41° Oscar - 1969
Lupas (15)
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Tecnicamente o filme está a frente de seu tempo, a montagem, as cenas filmadas da perseguição de carros num nível impressionante até hoje, a trilha sonora e os efeitos sonoros. Desde o começo ficamos perdidos junto com o protagonista, e a história se desenvolve sem pressa, numa investigação realmente crível, violenta, e com espaço para uma reflexão sobre a realidade de bullit, um grande filme, uma grande atuação de mcqueen.
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Imagino o impacto que as cenas de ação bem filmadas e editadas causaram em 1968. O roteiro capenga aqui e ali, mas no todo o filme é base de muita coisa que viria depois como Dirty Harry e Fogo contra Fogo.
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Bill Hickman, dublê piloto do Charger, era altamente experiente em acrobacias de direção e em corridas. Treze anos antes deste filme, sendo um bom amigo do ator e piloto de corrida James Dean, estava acompanhando Dean em uma corrida em Salinas, Califórnia, dirigindo a perua e o trailer de Dean enquanto Dean dirigia seu Porsche Spyder. Dean morreu em um acidente no caminho e foi Bill Hickman quem tirou o corpo de Dean dos destroços.
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Em meio ao nascer da Nova Hollywood um policial que redefiniria o gênero. Embora o roteiro é fraco e cheio de falhas, o filme consegue trazer um realismo pro gênero e criar essa figura icônica na pele de Steve McQueen. A lendária cena de perseguição faz jus à fama, nas ladeiras de São Francisco, na estrada, 9 minutos cheios de estilo, com realismo e edição foda. A trilha também merece destaque.
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Filme de interlúdio, entre o explorar do corpo da ação e o potencializar redentor da inteligência da história. Yates se dá bem no equilíbrio dos fatores, e com uma edição e fluidez narrativas 100% impecáveis nos promove uma tragédia urbana monumental.
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Suspense seco,frio,mas envolvente,crescendo nos momentos certos.A perseguição nas ruas é maravilhosa (só você San Francisco) e a caça no aeroporto é demais. E Mito McQueen gastando ? Mas dá para descartar aquele jogo de jurisdição.
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As sequências de perseguição testam o fôlego do policial e contrastam com o lento investigar dos fatos. Parecem ter inspirado James Gray décadas mais tarde.
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19/04/07
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Filme policial com alguns bons momentos (principalmente a brilhante perseguição de carros) que talvez fosse superior se não tivesse um traiçoeiro drama de quinta categoria que só comprova como tudo é bem genérico.
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O roteiro já não é lá grandes coisas. Além disso, quadradão, não se dá bem com aquelas pequenas sutilezas típicas do gênero policial que tanto amamos e esperamos. O que sobra então? Uma cena de perseguição hiper foda que pode ser assistida no Youtube.
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Contemplação de silêncios, travelings curtos e apertados nos ambientes fechados. A banalização passiva da violência extraordinária e das rotinas superlativas que anestesiam a sensibilidade. É mais que mero precursor da holly policial setentista.
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Com tantos filmaços policias da década de 60 Bullit passaria despercebido não fosse a impecável cena da perseguição de carros.
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Surpreende a elegância. Mas ao mesmo tempo em que a obra ganha nesse sentido, perde na falta de irreverência e adrenalina. É, digamos assim, um filme de macho - só que sério demais.
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Um marco nos filmes de ação.
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Os créditos iniciais são sensacionais.Trilha monstruosa de Lalo Schifrin para embalar essa fita policial.Desde a set-up ao som de jazz,a perseguição de carros é obra-prima.Redefinição dos filmes de detetive,frio,violento e direto.