- Direção
- Alfonso Cuarón
- Roteiro:
- Alfonso Cuarón, Carlos Cuarón
- Gênero:
- Aventura, Drama, Romance
- Origem:
- Estados Unidos, México
- Duração:
- 105 minutos
- Prêmios:
- 59° Globo de Ouro - 2002, 75° Oscar - 2003
Lupas (20)
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Após assistir o filme tive a sensação de que somente o mar pode libertar algumas angústias e que homens possuem um comportamento muito linear e repulsivo, a diferença, neste caso, é o espanhol.
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Espetacular do início ao... descobrimento de arregaçar.
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Achava que era um superestimado mas surpreendeu. Como road movie é muito bom, com belas paisagens das estradas mexicanas, uma aventura gostosa, uma jornada de descobrimentos de seu lugar no mundo, de sua sexualidade, um filme de afirmação feminina quando ainda não era moda, e com a preocupação política de colocar personagens que deem uma contextualizada social e do contraste da classe dos protagonistas. E também como filme adolescente vai muito bem capturando o espírito dessa fase.
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A obra prima de Cuarón. Além de um belo road-movie com a sempre perfeita fotografia de Lubezki, o longa tem seu trio de atores em perfeita sintonia, com destaque para Luisa (Verdú). Ao retratar dois jovens da elite da Cidade do México ele escancara por meio de uma narração reveladora e intimista, a essência dos personagens ali, e ao contar histórias perdidas e esquecidas do povo mexicano, demonstra um respeito e uma admiração pelos muitos homens/mulheres/crianças que engrandecem seu país natal.
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A narração em off insiste que existe um subtexto sociopolítico permeando toda a pequena história, coisa que no fim fica pela superfície. O delírio adolescente é curioso, com o elenco segurando boa parte da qualidade, pois no todo é só um grande fetiche com apelo discutível.
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Ainda que o sentimento de liberdade, ausência de responsabilidades e de aventura "como se não houvesse amanhã" emanar por todo esse road movie, ainda fica uma sensação de que falta algo a ser preenchido e o final não deixa de ser óbvio.
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Capta de forma intensa e delirante os diversos sentimentos e sensações que norteiam a vida quando nos deixamos levar pela onda. A cada nova revisita mais apertado o coração fica com a vontade de respirar este sopro de vida e ser feliz por alguns instantes
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Divertido. Garante umas boas (apesar de poucas) risadas. O que faltou no filme foi uma trilha sonora impactante. Rodar um filme na estrada sem uma trilha sonora para acompanhar é quase inválido.
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28/10/02
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Bom filme .
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Apesar da narração em off desnecessária, e do corte do áudio irritante e tosco, que precede a voz do narrador, talvez seja o melhor filme de Cuarón.
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Dá certo quando pára de tentar ser mais profundo e complexo (narração em off 90% das vezes descabida, é bem usada mesmo no início e no final apenas), se entregando totalmente à explosão de hormônios dos protagonistas.
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O filme retrata várias viagens. Não apenas a física, em que um velho carro passeia descompromissadamente pela miséria e pela intolerância política mexicanas, mas também e principalmente pela psicológica.
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Amizade colocada em jogo, quando dois amigos, jovens, revelam-se, não serem tão amigos assim. Bem elaborado e melhor tratado, o filme é RECOMENDÁVEL
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Os road movies quase sempre conseguem ao menos superficialmente despertar um interesse nos cinéfilos. Uma pena que aqui haja muita droga, pornografia e falta do que fazer, mas genericamente o filme consegue se justificar. Os cults modernos me preocupam...
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A juventude contemporânea, livre e solta, confrontando a fidelidade nas amizades, seus próprios sentimentos e a finitude dos momentos. Cuarón faz um road-movie real, de emoções sinceras e com a eterna mensagem da vida muito curta para ser desperdiçada.
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O retrato dos jovens precisa variar,sempre é a mesma coisa.Foco gritante em sexo e uso exagerado de drogas (todos os jovens do mundo usam por acaso ?) fora a imaturidade infantil. Destaque à fotografia excelente,valoriza até o mínimo,e o elenco acertado.
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Celebra a inconsequência e a escolha por viver atirando a esmo, com passos jamais calculados e vontade pulsante.
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Tudo no filme, ao mesmo tempo que é bom e funciona, é também seu fracasso. Vale para a narração, para os comentários sociais, para o sexo, para as relações de amizade. O saldo é positivo por conta do final, mas mesmo isso não apaga certos excessos.
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Tomado de uma força narrativa avassaladora, sustentadas de nitidez e franqueza, Alfonso Cuarón nos conduz de forma bárbara, ao prazer e a experiência sinérgica de uma obra pulsante.