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- Direção
- Walter Salles
- Roteiro:
- Marcons Bernstein (roteiro), João Emanuel Carneiro (roteiro), Walter Salles (argumento)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França, Brasil
- Duração:
- 113 minutos
- Prêmios:
- 56° Globo de Ouro - 1999, 71° Oscar - 1999
Lupas (61)
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A obra mantém uma direção coerente dentro de certas limitações e se destaca pela sua camada realista do Brasil. Porém, pela superficilidade dos demais elementos, Fernanda Montenegro acaba carregando a obra em seus ombros.
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A atuação infantil na primeira parte do filme é tão irritante que quase prejudica a experiência dessa excelente obra nacional.
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Montenegro sensacional.
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É um filme sincero. Cultiva seus personagens, permite que sejam humanos no seu melhor e pior. O drama nasce quando se precisa, nasce das relações humanas, da cumplicidade, do aprendizado pelo caminho. Walter Salles é um bom diretor, consistente, faz o simples, deixa a paisagem, o espaço, os atores imprimirem o tom da narrativa. E temos Fernanda Montenegro. O filme é dela. Uma performance que marcou definitivamente o Cinema Nacional.
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Retrata a mudança da hostilidade e solidão encontradas na cidade grande para a complexidade e solidariedade das lutas nordestinas. A grandiosidade do cinema nacional.
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Piegas, previsível e com a tal criança que tudo quer e nada pode. Não teria como dar certo: Fernanda Montenegro entrou na famigerada barca furada. O que mais me deixa estupefato é o filme ter sido tão aclamado na época (e ainda hoje...).
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Depois da retomada, foi o filme que mostrou para o mundo a qualidade cinematográfica do nosso cinema. Grande roteiro, belas interpretações em um drama exemplar.
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Obra prima do cinema nacional. Uma história de desencontros em um país gigante. A direção de Walter Salles é uma passagem de ônibus ou uma carona de caminhão que nos faz percorrer o Brasil e suas pluralidades. Quanto a Fernanda Montenegro, nada menos do que brilhante.
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Daquelas obras lindas, profundamente humanas e que extraem o melhor do que o cinema pode oferecer. A cena final deixa a marca de Fernanda Montenegro para toda a eternidade em qualquer segmento artístico brasileiro.
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Pixote mostrou muito bem órfãos na pobreza das ruas brasileiras em 1981 e não teve nem metade do reconhecimento internacional de Central do Brasil, que consegue reunir todos os DEFEITOS do cinema brasileiro: exploração da miséria nacional, viés ideológico, roteiro estapafúrdio, atuações forçadas ou amadoras, técnica sofrível, condução capenga e a cereja do bolo: esquerda caviar, banqueiro querendo falar sobre pobreza. Mas tem o mérito de mostrar o Brasil profundo. Cult, 12-04-2020.
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A bomba emotiva de Walter Salles encontra nos contrastes a força para se aprofundar nas transições e, ali, alcançar a beleza: a passagem da Dora seca e sozinha para a Dora sincera com seus próprios sentimentos; do Josué imaturo para o garoto que, na companhia de seus irmãos, já havia experimentado a morte e as partidas; do Brasil caótico do Rio para as terras humildes do sertão nordestino; e nas mais humildes histórias que costuram o Brasil, resguardam a vida e criam ausências e saudades.
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Cinema Nacional pode dar certo...
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Um retrato humano, belo e realista sobre um Brasil marcado por diferenças sociais, étnicas e religiosas, capturado com excelência por Walter Salles e sua talentosa equipe, sobretudo pela fotografia (que contrasta a indiferença das metrópoles em tons pastéis com as cores quentes do sertão nordestino) e a trilha sonora em perfeita sintonia com a narrativa. Fernanda Montenegro imprime em sua poderosa atuação, todas as dores e desilusões de um Brasil ainda se recuperando da Ditadura. Obra prima.
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Fernanda Montenegro na cena final me fez chorar a madrugada toda.
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Muito Bom
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Que lindo... merecia Oscar sim... s2....
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Do enclausuramento à abertura e do neutro ao colorido, Walter Salles evolui seu filme - com inspirações, mas de linguagem própria - e seus personagens. Em "Central do Brasil" vale ressaltar a importância do formato (razão de aspecto) original de um filme.
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Ótima fotografia, linda trilha sonora e Montenegro inspiradíssima.
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Nos leva como passageiros em uma jornada tão sensível quanto intensa, que transborda de emoção da primeira à última cena.
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Um dos melhores filmes do cinema nacional. A atuação de Fernanda Montenegro é soberba, emociona, e é digna do Oscar.