- Direção
- Roteiro:
- Billy Wilder, I.A.L. Diamond
- Gênero:
- , ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 125 minutos
- Prêmios:
- 33° Oscar - 1961, 18° Globo de Ouro - 1961
Lupas (57)
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Billy Wilder tinha uma visão aguçada para o estado das coisas. Sabia com humor e sagacidade interpretar as entranhas podres do sonho americano. A impessoalidade na busca do sucesso, o arrivismo social, a solidão moderna das grandes cidades. Jack Lemmon e Shirley MacLaine estão absurdos, suas presenças adicionam ainda mais sabor ao filme. Impressionante!
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Com o seu típico cinismo e amargura inserida em suas histórias ,Billy Wilder realiza uma comédia romântica com uma maestria invejável. Diálogos com uma fluidez absurda, atuações de alto nível (eu amo a Shirley MacLaine), sem falar no sentimento agridoce que o longa pode lhe provocar. Solidão, a busca pelo sucesso e a melancolia moderna são temas fortes nesse filme, que possui uma maestria narrativa que impressiona bastante.
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Billy Wilder de fato é uma mente acima da média, trouxe aqui temas que até hoje, mais de 50 anos depois, soam pertinentes, como a busca por ascensão social, a solidão, os relacionamentos fluidos. No entanto, não creio que Lemmon conseguiu uma atuação satisfatória para as ambiguidades que o personagem requeria, soou muitas vezes caricato, e a edição deixou a desejar por fazer do material um filme as vezes cansativo. Nada que comprometa seriamente a experiência.
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Em uma comédia romântica absolutamente adorável e que não deixa de ironizar a sociedade americana, Jack Lemmon e Shirley Maclaine encantam. Um clássico de Billy Wilder.
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Billy Wilder escancarando mais uma vez conflitos sociais e amorosos com um roteiro único. Uma aula de como conduzir uma “comédia-romântica”.
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Enredo intrincado esventrando as nuances de um mundo - de aparências e paixões - que se reinventa, mas parece não se transformar. As atuações mais parecem uma dança.
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Dicionário sobre Cinema no verbete Billy Wilder: Gênio!
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BW, com um roteiro a frente de seu tempo, equilibra perfeitamente a comédia e o drama, dando um tom descontraído ao retratar as amarguras do mundo moderno; a solidão, o vazio e a liquidez em meio ao cotidiano, às instituições e os relacionamentos sociais.
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A ascensão social em troca da solidão e do apagamento das fronteiras entre o profissional e o privado. Ao tratar da distância entre o homem de negócios e o "Mensch", entrega um retrato (muito humano) do empresariamento de si nas sociedades contemporâneas.
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13/09/08 - Uma dura crítica à sociedade estadunidense e ao sistema capitalista onde alguns se dão bem em detrimento dos outros por meios nem sempre lícitos, e isto na época gerou muita polêmica.
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Muito Bom
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É realmente incrível como o cinema de Billy Wilder é dotado de um timing cômico elegante. Facilmente hoje a mesma trama cairia em fáceis vulgaridades e depravações. Além disto os diálogos são sempre magistrais.
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Personagens carismáticos bem desenvolvidos pelo ótimo roteiro, que possui uma história original e incrivelmente marcante. Cômico, dramático e romântico, tudo num filme só e nas mesmas proporções. Sem dúvida, um dos melhores trabalhos de Billy Wilder.
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22/06/2016
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Além de engraçado e de ter uma atmosfera irônica bastante peculiar, a crítica feita é bem contundente - caricata, é verdade, mas é isso que o torna divertido. Só o final que é um pouco bobinho, mas nada que comprometa.
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Vai direto ao ponto e daí constrói uma história que combina um sentimentalismo com um humor ácido, como fez em Crepúsculo dos Deuses. Cada personagem é um universo de vontades e decepções, haja profundidade.
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Nada me faz rir mais do que a ignorância explícita daqueles que pensam saber tudo,a exemplo claro, é dos usuários do Fóruns ,que afinal virou merda,e é usado apenas por meia dúzia de pseudo intelectos.A arrogância dos espertalhões é especialmente ridícula
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Roteiro excepcional, idéias brilhantes, atuações de verdade, não poderia ser por menos, estamos falando de mais um ótimo filme de Billy Wilder.
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A tempos que eu não sentia meu coração tão feliz durante um filme, super alto astral, super eficiente e o final é apaixonante, de deixar um lindo sorriso no rosto.
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Em meio a solidão das relações fúteis, das aparências e expectativas, está um Lemmon apaixonante, com seu bom humor singelo e cheio de vida. Uma atuação inesquecível, que fica ainda melhor com todo o brilhantismo de Wilder na condução.