
- Direção
- Roteiro:
- Paddy Chayefsky (autor)
- Gênero:
- Origem:
- Duração:
- 121 minutos
- Prêmios:
- 49° Oscar - 1977, 34° Globo de Ouro - 1977
Lupas (41)
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Tem uns excessos que incomodam e o tom de exagero não funciona o tempo todo, mas a crítica a TV e a desumanização é valida e atual, além de ser apresentada de maneira deliciosa. Uma diversão gostosa e pensante.
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E pensar que vou me inserir nesse meio...
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Um homem escreveu esse filme sozinho e não recebeu o Nobel por isso. Um sério absurdo.
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Lição de moral - majoritariamente válida, ok - passada muito didaticamente (cofcof discurso de Holden ao final) com uma revolta que funcionaria muito mais se o filme se entregasse completamente ao circo, à comédia, e não se levasse tão a sério.
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16/06/10
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A mensagem do filme é forte, verdadeira e necessária, mas o tom teatral excessivo em algumas cenas e subtramas descartáveis diminuem a força da obra. A sequência dos gritos nas janelas e os minutos finais são geniais.
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Por que será que nunca ouvi falar desse filme na TV aberta? Todos deveriam assisti-lo, mas infelizmente grande parte da população ainda prefere consumir esse produto podre chamado televisão. Ótima crítica de Lumet.
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Por vezes, lunático. Enfraquece depois da metade, quando perde parte de seu brilhantismo, mas possui diálogos inteligentes e traz críticas interessantes - obsessão por audiência, sociedade alienada (?), subordinação na mídia. Um show de atuações à parte.
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Lumet, como sempre competente na condução de seus atores, nos conduz a uma obra profética sobre como somos manipulados pela TV, fato que se confirma ao cubo nos dias atuais, mas de quem será a culpa? Uma pena apenas a monotonia em alguns momentos.
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Apesar de conter firulas dispensáveis que comprometeram o andar da fita lá pela metade, a crítica aos meios de comunicação de massa, principalmente a televisão, continua atual e certeira. "Ela é da geração da tv. Aprendeu a viver através do Pernalonga".
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Técnica: 9.5 Ciência: 9.5 Arte: 10 Total: 9.66
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I'm as mad as hell, and I'm not going to take this anymore! Plim, plim.
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Ótimo texto e ótimas atuações, atingindo um cume de articulação ideológica próximo do seu final
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Uma sátira bem bolada com a estupidez da televisão, onde o show, a audiêcia, e o sensacionalismo vem em primeiro lugar! Mas no fundo eles só ofertam o que o público quer, esse sim o verdadeiro problema! Público formado por consumistas, egoistas, parasitas
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Direta,polêmica,positivamente agressiva e brilhante película,com maravilhosa e concreta capacidade técnica jovens.
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Para os estudantes de jornalismo (como eu) o filme é frenético, uma busca interminavel pela audiência, é Lumet.
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Exagerado e superficial. Tem uma famosa troca de acusações: "Lacaia branca do imperialismo!", "Comunista negra mal caráter!". Pretende criticar o sensacionalismo com as mesmas armas do jornalismo marrom e acaba vítima dele.
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Por horas excessivamente teatral (qualquer discussão é motivo para gritos e 'shows'), mesmo que as atuações em si sejam eficazes. Da metade pro final cai drasticamente, apesar de sua crítica permanecer intacta.
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História mais verdadeira já feita sobre a desgraça que a televisão causa na humanidade - só existe para guiar pensamento e rebaixar inteligência/dignidade/moral/vocabulário... Tem uns exageros de roteiro, certas digressões e analogias de Holden são meio teatrais. Trabalho de atores espetacular (era uma marca de Lumet), mesmo quem tem apenas uma cena (Beatrice Straight, Ned Beatty) dá o máximo. Entrega e energia impressionante.
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Howard Bale é a voz da lucidez na sociedade americana. O comunismo vira o consumismo e a honestidade se apaixona pela ambição. É o filme da contradição humana.