- Direção
- Roteiro:
- Tennessee Williams (peça e roteiro), Oscar Saul (adaptação)
- Gênero:
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 122 minutos
- Prêmios:
- 24° Oscar - 1952, 9° Globo de Ouro - 1952
Lupas (42)
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As diferenças familiares são aqui introduzidas de forma animalesca e sem nenhum ponto de racionalidade. É um retrato explícito de uma época onde os brutos eram considerados reis infames e a vida em conjunto não passava de uma euforia confusa. Possui uma composição no geral bastante competente, na qual ganha musculatura com a presença de Brando. O que mais impacta é a discrepância de costumes e atitudes da personagem de Leigh cujas mensagens vão além de sua histeria.
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Elia Kazan filmou a tragédia humana. A crueldade do mundo. O horror que impomos ao outro. A hipocrisia de homens estúpidos. A sensibilidade destruída. A loucura como proteção da realidade amarga. O desejo da carne. O temor do corpo. O medo da solidão. A fraqueza do inconsciente humano. Vivien Leigh está absurda, é seu grande momento. Marlon Brando é uma presença pulsante e corrosiva, quase explode a tela. Kim Hunter e Karl Malden completam o show. Filme poderoso!
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O melodrama em seu exuberante e desolador auge. O elenco é sensacional e se esbalda num texto repleto de nuances. Falas e olhares que se complementam com precisão.
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Marlon Brando brilha como uma personificação de tudo aquilo que é o machismo, em um ambiente em que tudo parece sufocar as mulheres. Kazan cria uma obra realmente agustiante, onde o espectador realmente se sente no bonde rumo ao cemitério.
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Quebra pau espetacular, muito moderno (até outros tempos era um espelho) e com personagens marcantes. Leigh está aérea demais - parte é Blanche, outra é contraste. Brando e Kim são absurdos. Ele atua em cada gesto, detalhismo impressionante e muito real
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Casos de Família no cinema. O roteiro é fraco; o conflito entre personagens é muito mal construído, as motivações não convencem, e as brigas substituem a história. Leigh numa performance histérica e de mal gosto. O que se salva é a atuação brutal de ML.
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03/08/08 -Kazan transportou para o cinema de maneira magistral esse drama de personagens fortes com conflitos morais e crises psicológicas. A atuação do elenco principal é soberba.
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A direção majestosa de Kazan e as atuações impecáveis, em pólos opostos, de Leigh e Brando, fazem desta sensível obra um marco do cinema ocidental.
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Por vezes, Leigh soa histriônica, mas Blanche ainda é uma grande personagem. A dobradinha com Brando é icônica e o texto dos mais afiados e ainda não envelhecido.
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A fotografia é boa. O resto é um novela da Globo feita filme.
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Vivian Leigh DESTRUIU TUDO em "...e o vento levou" mas nessa fita aqui tenho dúvidas... Brando é maravilhoso sempre. Em todos os sentidos, lados, aspectos... rsrsrsrs
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Kazan consegue dar profundidade a teatralidade contida no riquíssimo texto de Williams, conduzindo um verdadeiro show de atuações. A força da obra reside, incontestavelmente, em seu poderoso elenco. Leigh, Brando, Hunter e Malden estão excepcionais.
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Como um filme baseado em uma peça teatral, "Um Bonde Chamado Desejo" tem em seu ponto forte suas atuações. Vivien Leigh e Marlon Brando dão um show inesquecível vivendo Blanche e Kowalski. Os coadjuvantes estão bem, porem sem grande intensidade.
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Soberbo. Grandes atuações... obra-prima do começo ao fim. Inesquecível
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Mesmo que exagerado no tom teatral, Kazan realiza um dos grandes trabalhos da história do cinema em relação as atuações, com destaques claros para Brando e Leigh.
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Um filme teatralizado e novelesco que se baseia em suas atuações firmes (na minha visão apenas Marlon Brando segura o filme, já que Leigh me parece um tanto forçada e histérica demais) e na belíssima fotografia obscura e pesada do trecho final.Razoável
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Lindo, com um final bem interessante e enrustido, ao meu ver...
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Um dos maiores embates de atores em cena, com atuações especialmente explosivas de Brando e Leigh. Se não fosse a censura da época, seria uma obra-prima completa do drama familiar muito ácido de Tenesse Wiliams.
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Que mulherzinha enjoativa essa Blanche.
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Técnica: 9.5 Arte: 9.0 Ciência: 9.0 Nota: 9.16