- Direção
- Arthur Penn
- Roteiro:
- David Newman (roteiro), Robert Benton (roteiro), Robert Towne (roteiro - não creditado)
- Gênero:
- Comédia, Drama, Policial, Romance
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 112 minutos
- Prêmios:
- 25° Globo de Ouro - 1968, 40° Oscar - 1968
Lupas (27)
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Uma jornada eletrizante ao lado do casal icônico, que desafia as normas e captura a imaginação do público. Apesar da romantização do crime, o filme nos deixa torcendo pelos protagonistas, mesmo sabendo que seus atos são errados. A química inegável entre os protagonistas, junto com a trilha sonora memorável e uma direção impecável, tornam essa obra-prima um clássico atemporal. A cena final impressionante deixa um impacto duradouro, reforçando a complexa relação entre amor, crime e destino.
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As repetidas lutas de Clyde para consumar seu relacionamento com Bonnie podem estar ligadas ao seu tratamento brutal na Eastham Prison Farm nas mãos de um preso chamado Ed Crowder. A partir de 1930, Clyde foi repetidamente estuprado por Crowder. Finalmente, em 29 de outubro de 1931, Clyde não aguentou mais e matou Crowder esmagando seu crânio com um cano de chumbo.
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Algumas passagens, envelheceram mal, a trilha sonora que se repete e tira o peso de algumas cenas no terço final do filme, mas, colocando o filme no contexto da época e no impacto que teve sobre o cinema e a nova Hollywood, é impressionante e aquele final, meu Deus, nunca o cinema Americano foi tão pessimista, um sinal da mudança dos tempos, a química e profundidade dos protagonistas é outro destaque, inesquecível.
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Quando o Bonnie e Clyde se conhecem, ele avisa, indiretamente, que a morte nesse meio de vida, para eles, é uma questão de tempo. Mesmo assim, ela abraça seus dois amantes: Clyde e o crime. Mas, pela empolgação, acaba se esquecendo e quando o dono da funerária a lembra, o choque vem e a ideia de que em breve ela estará enterrada, representada pela cena da poeira da pedreira como e a enterrasse, a assombra.
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Divisor de águas. Imprime sensualidade, humor, drama e crítica social em doses maciças. A montagem ágil e o roteiro redondinho encantam realmente. Poucos filmes americanos nos anos 60 tiveram tanta energia cinética
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O filme que representa perfeitamente a transição para a NH; com um soco no estômago, desconstrói o cinema clássico, com uma abordagem imoral, invertendo papéis e valores; unindo violência, sensualidade e diversão com um dos melhores casais do cinema.
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Divertido,um casal icônico, e final idem.Nesse que deu início a "Nova Hollywood".
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Antes de 94 -Filme dos mais influentes de Hollywood, não só por sua visão amoral dos fora-da-lei, mas também por sua narrativa revolucionária inclusive com elementos da Nouvelle Vague. Destaque para uso de fotografias em sépia, trilha-sonora e fotografia.
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Os anos 70 estavam chegando, a ousadia surgia, sangue e sexualidade não se esconderam - vieram mostrar as consequências de disparos e a impotência como problema. Beleza e diversão à mafia. Poucos gangsters, não, poucos personagens foram tão apaixonantes
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Assistir Estelle Parsons gritando e correndo no meio de um tiroteio já é impagável, de qualquer forma... Uma aula e peça insubstituível do cinema americano de entretenimento.
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Inovacões técnicas e Nouvelle Vague a parte, Bonnie & Clyde é uma bela romantizacão do crime, como algo libertador, vivo, intenso, virtuoso, através de um romance adolescente caipira em meio à depressão. Magia do cinema, estiloso e bela direcão do Penn!
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É impressionante como tudo é perfeito, narrativa, atuações, fotografia, ângulos. Não tem um segundo chato, um segundo feio, vai além da importância histórica. Um monumento de filme.
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Achei um tanto superestimado. Não sei, me pareceu que a trama não se desenvolve nunca, se repete e se repete e a princípio não vi um grandioso desenvolvimento de personagens.
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Dupla de assaltantes mais simpáticas do cinema, Clyde Barrow parece um gangster do melhor estilo Al Capone.
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Um dos casais mais marcantes do cinema, nessa história violenta, onde a autopromoção através da mídia extrapola qualquer nível de bom senso, ou seja, algo bem atual.
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O casal de bandidos mais adorável que o cinema já viu.
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Nunca foi tão divertido ver um casal de ladrões.
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Atuações, fotografia, som, edição, arte, trilha sonora, perseguições, romance, tiroteios, contexto, contemporaneidade... Bonnie e Clyde formam um filme completo.
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Charmoso, engraçado e muito divertido. Bonnie & Clyde segue como um dos road movies mais originais.
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É melhor sair da frente... O freio não está funcionando e os tiros serão disparados para tudo que é canto, sem livrar a cara de ninguém.