Uma coleção de imagens lindas, boa montagem de lembranças e da concatenação das ideias da moça esperançosa.
Outra boa opção do cinema de guerra - as sequências nas trincheiras e terras-de-ninguém são muito bem-feitas.
As bobaginhas de Tautou, repetindo Amelie Poulin, são bobas demais.
Há muitos pontos e volteios sem nenhuma função na história - tipo ela ser manca.
Entre flashbacks e inúmeras dicas que mais confundem do que instigam, em poucos momentos temos situações realmente interessantes, sobrando para a parte técnica e o bonito final o melhor do filme.
O amor da protagonista é realmente eterno, a mensagem de que é preciso acreditar (no amor) não soa piegas e o desenrolar da história não se passa por vias de um romance de guerra qualquer, a gente descobre a guerra através da investigação da personagem.
Mesmo com produção artística caprichada, o confuso roteiro (bastante pretencioso, baeado em "Rashomon"), com muitas cenas desnecessárias, torna o filme enfadonho. O elenco em nada ajuda e o diretor não consegue a sensibilidade que a trama precisava.